OS 10 FINAIS DE ANIME QUE TRAÍRAM O MANGÁ ORIGINAL MAS CONQUISTARAM OS FÃS

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Finais Não Canônicos que Funcionaram

 

No complexo universo dos animes, os finais não canônicos surgem quando uma adaptação precisa desviar-se do material original para concluir sua história. Este fenômeno existe desde que os animes começaram a adaptar obras de outras mídias, geralmente por necessidade quando a série animada alcança o desenvolvimento do mangá, ou em alguns casos, por decisão criativa deliberada. Embora muitos desses finais alternativos fracassem em proporcionar desfechos satisfatórios, alguns conseguem a façanha extraordinária de não apenas concluir adequadamente a narrativa, mas ocasionalmente até superar o original. O caso clássico é o Fullmetal Alchemist de 2003, que, embora tenha sido eclipsado pela popularidade de Brotherhood, ofereceu um final surpreendentemente poderoso para sua época. A versão original apresenta os irmãos Elric enfrentando Dante e seus homúnculos enquanto descobrem o que existe além do Portal da Verdade. O desfecho, que separa Edward (preso na Alemanha da Primeira Guerra Mundial) de Alphonse (que permanece em Amestris), entrega uma conclusão agridoce mas emocionalmente satisfatória que amarra quase todos os principais pontos da trama. Este tom melancólico foi posteriormente complementado pelo filme “Conquistador de Shamballa”, que finalmente reuniu os irmãos, oferecendo aos fãs o fechamento que desejavam.

Mais Exemplos de Finais Não-Canônicos Bem Sucedidos

 

Casos ainda mais impressionantes surgem quando animes não apenas concluem histórias pendentes, mas aprimoram narrativas problemáticas dos mangás originais. Shaman King (2001) representa um exemplo fascinante onde o anime superou claramente seu material fonte. Enquanto o final original do mangá deixou muito a desejar, com o problema do antagonista principal Hao permanecendo irresolvido, a adaptação animada proporcionou aos espectadores uma espetacular batalha final entre Yoh e Hao, culminando na derrota conclusiva do vilão. Este encerramento decisivo conquistou tanto os fãs que, mesmo após o remake de 2021 (mais fiel ao mangá), muitos ainda preferem a versão original de 2001. Yu Yu Hakusho oferece outro exemplo notável. Quando o mangaká Yoshihiro Togashi estava exausto e apressou o final do torneio no Mundo dos Demônios, o Studio Pierrot interveio criativamente, expandindo as batalhas finais para proporcionar o espetáculo que os fãs mereciam. O anime ofereceu uma luta prolongada e emocionante entre Yusuke e Yomi, além de permitir que a amada mentora Genkai sobrevivesse até o final da série – mudanças que muitos consideram superiores ao desfecho original. Talvez o caso mais intrigante seja Death Note, onde os criadores do anime optaram por um final alternativo mesmo sem necessidade. Enquanto o mangá mostra Light Yagami implorando pateticamente por ajuda antes de Ryuk escrever seu nome no Death Note, o anime preserva a dignidade do protagonista. Mesmo cercado por policiais, Light mantém sua compostura, levando Ryuk a simplesmente cansar-se dos jogos de Light antes de executá-lo. Esta sutil mudança permite que o personagem mantenha sua integridade até o fim, proporcionando um desfecho mais adequado para um dos antagonistas mais brilhantes do universo anime.

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