O futuro do astro que luta para escapar do fantasma do Oscar 2022
Por Claudio Dirani
Empolgado (e aliviado) com o impacto positivo de Bad Boys: Até o Fim e seus US$ 219 milhões arrecadados até o momento, Will Smith tem conseguido, aos poucos, escapar da armadilha do cancelamento.
Não que o tabefe dado no (até aquele momento) amigo Chris Rock na cerimônia do Oscar 2022 tenha sido esquecido pela massa, como costuma acontecer com o destino dos agentes de Homens de Preto. A onda de boas novas, entretanto, tem ajudado o astro de 55 anos a respirar ares menos poluídos.
Além da ótima fase impulsionada pelo quarto capítulo da franquia Bad Boys – e a hipótese da produção de mais uma sequência – o anúncio de seus próximos compromissos em Hollywood têm empolgado Smith e seus admiradores mais fiéis.
A mais recente novidade em progresso é Resistor (ainda sem título em português) – thriller de ficção da Sony Pictures baseado em Influx, best-seller do autor Daniel Suarez. O livro publicado em 2014 apresenta a trama do físico Jon Grady, que vai parar nas mãos da misteriosa Agência de Controle de Tecnologia após desenvolver um dispositivo que reflete a gravidade.
Ainda sem diretor e data de estreia, Resistor tem sido desenvolvido pelo roteirista Eric Singer, um dos responsáveis pelo sucesso de Top Gun: Maverick.
Eu sou a Lenda 2 vai sair do papel
A palavra “nunca” é uma das mais volúveis no dicionário da indústria cinematográfica. A prova disso foi a recente confirmação do envolvimento de Will Smith na continuação de Eu Sou a Lenda. Durante anos, o ator negou interesse em um segundo filme da franquia, que poderá chegar às salas de cinema em 2025.
Pistas sobre o segundo longa começaram a pipocar em 2022, incluindo a confirmação de Michael B. Jordan (Creed) para reforçar o elenco, além do retorno de Will Smith como o cientista militar Robert Neville.
O que já está praticamente certo sobre a história de Eu Sou a Lenda 2 é sua linha do tempo. Os eventos do filme se passam mais de 20 anos após o longa original, usando como base o final alternativo da aventura. Isto é: sem a morte do protagonista.
A direção será de Francis Lawrence, o mesmo que comandou o original de 2007 e dois longas da saga Jogos Vorazes: Em Chamas (2013) e A Esperança: Parte 1 (2014). O roteirista da trama é Akiva Goldsman, do premiado Uma Mente Brilhante (2001).
Curiosidades: Escrita pelo norte-americano Richard Matheson, a ficção pós-apocalíptica Eu Sou a Lenda (1954) serviu como base para outras produções de menor impacto: Mortos que Matam (1964), A Última Esperança da Terra (1971) e Batalha dos Mortos (2007). Já a bilheteria global de Eu Sou A Lenda (2007) ficou em US$ 585,4 milhões.
Will Smith em mais sequências de sucesso?
Além de Bad Boys 5 e Eu Sou a Lenda 2, possibilidades sobre as sequências de Eu, Robô (2004) e Hancock (2008) têm sido há anos discutidas nos bastidores.
Em 2009, por exemplo, o diretor Peter Berg chegou a garantir os retornos de Smith e Charlize Theron ao segundo volume de Hancock. O novo capítulo do campeão de bilheteria (US$ 629,4 milhões), entretanto, nunca saiu do papel.
Por sua vez, a hipótese de uma continuação para Eu, Robô (US$ 353,1 milhões nas bilheterias) foi comentada pelo próprio Will Smith em um press junket de Bad Boys – Até o Fim.
“Nesses tempos, a nostalgia tem surgido de forma doce e meu trabalho neste mundo é entregar o que as pessoas querem”, divagou o ator.
