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Amandla Stenberg afirma: “Fazer pessoas brancas chorarem era o objetivo” ao promover ‘The Hate U Give’

Um Comentário Polêmico

LOS ANGELES, CALIFÓRNIA – 23 DE MAIO: Amandla Stenberg participa do lançamento da nova série de TV da Disney + e da Lucasfilm “The Acolyte” no El Capitan Theatre em 23 de maio de 2024 em Los Angeles, Califórnia. (Foto de Axelle/Bauer-Griffin/FilmMagic)

A atriz Amandla Stenberg, que interpreta Mae e Osha na série “Star Wars: The Acolyte”, fez uma declaração controversa durante uma entrevista no programa “The Daily Show” com Trevor Noah em 2018. Na ocasião, enquanto promovia o filme “The Hate U Give”, Stenberg afirmou que “fazer pessoas brancas chorarem era o objetivo” do filme.

Contexto e Intenções

Na entrevista, Noah perguntou a Stenberg o que ela queria que os espectadores levassem ao assistir “The Hate U Give”. A atriz respondeu, “Bem, quero dizer, fazer pessoas brancas chorarem na verdade era o objetivo”. Noah riu, e Stenberg reiterou, “era o objetivo”. Ela explicou que o filme, baseado no livro de Angie Thomas, é uma ferramenta de empatia. “Muitas vezes vemos esses eventos retratados nas notícias e na mídia, mas geralmente eles são distorcidos ou, pelo menos, postulados de forma a não humanizar totalmente as pessoas de cor que são mortas e afetadas por esses eventos”, disse a atriz.

Objetivo de Empatia

Stenberg elaborou que o objetivo do filme era criar uma narrativa pessoal para que os espectadores pudessem desenvolver empatia. Ela mencionou que o filme teve sucesso em fazer muitas pessoas brancas chorarem, o que ela considerou positivo, pois nunca tinha visto tantas pessoas brancas chorando antes. Para Stenberg, o filme visava garantir que aqueles afetados pela forma como a mídia distorce esses eventos pudessem sentir uma verdadeira empatia e se colocar no lugar das comunidades impactadas.

Reações da Lucasfilm

Não é surpreendente que a Lucasfilm tenha contratado alguém que fez comentários como esses. Leslye Headland, a diretora de “The Acolyte”, recentemente afirmou ao The New York Times que os fãs de Star Wars que se opõem à cultura woke não são realmente fãs. Ela disse, “Como fã, sei o quão frustrante algumas narrativas de Star Wars no passado foram. Eu senti isso também”. Em uma mensagem de texto subsequente, Headland declarou que qualquer pessoa que se envolva em discurso de ódio, racismo ou bigotry não pode ser considerada fã.

Defendendo Inclusividade

Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, também comentou que a narrativa precisa ser representativa de todas as pessoas. Ela destacou que operar dentro dessas grandes franquias, com as mídias sociais e o nível de expectativa, é assustador. Kennedy mencionou que muitas mulheres que entram no universo de Star Wars enfrentam ataques pessoais devido à base de fãs ser predominantemente masculina.

Comentários Controversos no Passado

Além das declarações de Stenberg, a Lucasfilm já defendeu Krystina Arielle, que em 2020 afirmou que todos os brancos são racistas. Arielle publicou, “Pessoas brancas: parem com isso. Seu racismo não vai salvá-los. Sua ignorância não é uma desculpa”. Em resposta, a conta oficial de Star Wars no X (antigo Twitter) declarou seu apoio a Arielle, reafirmando que a comunidade Star Wars é inclusiva e contra o racismo.

Estratégia de Ataque aos Fãs

Essa estratégia de atacar seus próprios fãs não é nova para a Lucasfilm. Durante a promoção da série Obi-Wan Kenobi em 2022, a empresa usou a atriz Moses Ingram para acusar os fãs de comportamento racista. O ator Ewan McGregor também se pronunciou, declarando que qualquer pessoa que enviasse mensagens racistas a Ingram não era fã de Star Wars em sua opinião.

 Conclusão

As declarações de Amandla Stenberg sobre fazer pessoas brancas chorarem geraram reações mistas. Alguns aplaudem sua franqueza e o objetivo de criar empatia, enquanto outros criticam a abordagem como divisiva. A Lucasfilm continua a navegar essas águas polêmicas, defendendo a inclusividade e abordando as críticas dos fãs de forma direta.

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