As enormes perdas financeiras da Disney podem levar grandes investidores a abandonar o barco, temem analistas

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A Walt Disney Company enfrenta uma grave crise. As recentes e enormes perdas financeiras da empresa, causadas principalmente por uma agenda política radical que afastou seu público tradicional, já começam a provocar pânico entre seus maiores acionistas. Analistas temem que grandes fundos de investimento, que detêm a maior parte das ações da Disney, estejam prestes a vender maciçamente suas posições, o que mergulharia ainda mais o valor de mercado da companhia.

Investidores institucionais com alto risco

De acordo com a Simply Wall Street, uma plataforma de análise financeira, 36% das ações da Disney estão nas mãos de apenas 25 grandes acionistas. Isso significa que esses investidores institucionais têm muito poder sobre os rumos da empresa e sobre a cotação de suas ações na bolsa.

Quando o valor de mercado da Disney despencou para US$ 152 bilhões na semana passada, após uma queda de 3% no preço da ação, esse foi um golpe significativo para esses investidores. A queda recente se soma a uma desvalorização de 18% no último ano, o que pode levar os grandes detentores de ações a venderem maciçamente seus papéis para cortar perdas.

O desastre das políticas woke

A crise da Disney tem uma causa clara: a adoção de políticas woke, que priorizam pautas identitárias em detrimento da qualidade artística e do entretenimento familiar.

Filmes como Lightyear e Estranho Mundo foram verdadeiros fracassos de bilheteria. A nova versão live-action de A Pequena Sereia, com atriz negra no papel principal, gerou polêmica antes mesmo de ser lançada. A Disney também entrou em conflito com o governo da Flórida por sua postura em relação a políticas de gênero para crianças e adolescentes.

Tudo isso afastou o público tradicional da Disney e seus parques temáticos. Ao mesmo tempo, a empresa elevou o preço dos ingressos, o que piorou a situação. As perdas somam a assustadora cifra de US$ 900 milhões.

Peltz se fortalece com a crise

À medida que o valor das ações desaba, um grande investidor se fortalece e aumenta sua participação: Nelson Peltz, do fundo Trian Partners.

Peltz vem comprando sistematicamente ações da Disney a preços baixos. Seu objetivo é obter assentos no conselho de administração da empresa e possivelmente substituir Bob Chapek do comando da companhia.

Uma grande venda de ações por investidores institucionais enfraqueceria ainda mais a Disney e reforçaria o poder de Peltz sobre a empresa. Isso poderia ser positivo para os fãs, uma vez que o investidor tem interesse em reverter as políticas woke e voltar a focar no lucro e no entretenimento.

A crise na Disney é grave, mas pode representar uma oportunidade de mudança e retorno às origens. Resta saber se os grandes acionistas manterão a calma ou contribuirão para o caos com uma debandada.

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