Uma nova polêmica está surgindo em torno do aguardado jogo Assassin’s Creed Shadows. Recentemente, um vídeo divulgado mostra Nagase Takeshi, membro da Assembleia da Prefeitura de Hyogo, acompanhado por diversos representantes xintoístas, criticando fortemente a representação do santuário Harima no Kuni Soja Ichi, em Himeji, dentro do game. Segundo eles, o uso do local é “profundamente desrespeitoso” e representa uma “ofensa cultural”.
Indignação e Potencial Prejuízo
As críticas vieram em um momento complicado para a Ubisoft, desenvolvedora do jogo, que já enfrenta pressão crescente às vésperas do lançamento de Assassin’s Creed Shadows em território asiático. No vídeo divulgado recentemente, Nagase Takeshi, membro da Assembleia Prefectural, destacou que o uso do templo histórico e sagrado como pano de fundo para cenas violentas, típicas da série Assassin’s Creed, é uma falta de sensibilidade cultural que não pode ser ignorada.
Essa reação surge poucos meses antes do lançamento oficial do jogo e pode gerar consequências diretas para a Ubisoft, que vinha investindo forte em expansão no mercado asiático. A empresa já enfrenta um cenário delicado, incluindo dificuldades para aumentar sua presença na Ásia, e agora tem pouco tempo para reparar os danos e evitar prejuízos financeiros decorrentes da polêmica.
A controvérsia reacendeu o debate sobre o respeito cultural na indústria dos games e pode afetar diretamente a aceitação do jogo pelo público japonês e asiático, mercado que é uma das grandes apostas da Ubisoft atualmente.
Político japonês condena “Assassin’s Creed” por destruir santuário xintoísta