Assinaturas de jogos estagnadas nos EUA

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Assinaturas de jogos travam desde 2021

Assinaturas de jogos sofrem estagnação, segundo dados da Circana divulgados por Mat Piscatella ao site PureXbox. Assim, o gasto dos americanos ficou no mesmo patamar por quatro anos, crescendo apenas 12 % no 4.º trimestre com a entrada de Call of Duty no Game Pass.

Portanto, o “boom” de 2020-21 virou ilusão; hoje, novos clientes quase não aparecem. Contudo, executivos ainda contam com modelos híbridos para salvar o ciclo de receita.

Para mais contexto histórico, veja nosso artigo sobre a estagnação dos serviços de assinatura.

 

Frustração com PS Plus e Game Pass

 

Além disso, a saída de 22 títulos do PS Plus Extra em junho gerou protestos, reforçando a percepção negativa. Piscatella lembra que “superentusiastas” insensíveis a preço mantêm o modelo vivo, mas são minoria, aponta o portal TweakTown.

Contudo, o Game Pass também enfrenta desgaste: jogos entram, saem e nem sempre engajam. Exemplo recente é o flop destacado em South of Midnight fracassa no Game Pass.

Dessa forma, fabricantes já reduzem metas internas e focam em vender DLC e microtransações.

Futuro: modelo híbrido e cautela

Assim, analistas preveem que assinaturas seguirão como “parte” do negócio, não solução mágica. Portanto, veremos mais ofertas combinando passe, compra avulsa e streaming na nuvem.

Além disso, publishers vão mirar mercados emergentes, onde a penetração ainda é baixa. Contudo, sem conteúdo exclusivo consistente, o ciclo de estagnação pode se repetir.

Assinaturas de jogos precisam provar valor real ao consumidor médio — ou ficarão presas na pedra dos relatórios de 2021.

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