O ator Robert De Niro, conhecido por seu papel no filme “O Coringa”, aproveitou a cerimônia do Gotham Awards na segunda-feira para fazer um desabafo político, criticando Donald Trump e a Apple por editarem parte de seu discurso.
De Niro afirmou que o início original foi cortado sem seu conhecimento. “Quero ler o que foi editado”, disse ele antes de fazer uma série de críticas ao ex-presidente americano.
Ator critica postura de Trump sobre fatos e história
O astro de Hollywood afirmou que “a história não é mais história. A verdade não é mais verdade. Até os fatos estão sendo substituídos por fatos alternativos e teorias conspiratórias”.
Em seguida, De Niro citou uma polêmica lei educacional da Flórida que teria ensinado que “escravos desenvolveram habilidades que poderiam ser aplicadas para seu benefício pessoal”.
John Wayne e “30 mil mentiras” de Trump também são alvos
De Niro também falou do famoso astro do cinema western John Wayne, que teria dito sobre os nativos americanos: “Não acho que fizemos mal em tirar essa grande nação deles. Havia um grande número de pessoas que precisavam de novas terras e os índios estavam egoisticamente tentando mantê-las para si”.
Sobre Trump, o ator declarou: “O ex-presidente mentiu para nós mais de 30 mil vezes durante seus quatro anos no cargo, e está mantendo o ritmo com sua atual campanha de retribuição”.
Apple corta trechos polêmicos do discurso
Após ler o trecho cortado, De Niro ironizou a atitude da Apple, empresa que transmitiu o evento: “Então, vou dizer essas coisas, agradecer a Apple e tudo mais… Gotham blá blá blá, Apple… mas… não tenho a menor vontade de agradecer pelo que eles fizeram. Como se atrevem a fazer isso?”
Não é a primeira vez que o astro de Hollywood faz declarações políticas controversas. Em 2018, ele chegou a dizer que “adoraria socar Trump na cara”. Resta saber se suas tiradas terão algum impacto além de provocar constrangimento nos organizadores.