A atriz Annette Bening, que interpretou a personagem Mar-Vell no filme Capitã Marvel da Marvel, causou controvérsia ao afirmar que o aborto e a mutilação corporal são direitos humanos básicos. A declaração foi dada durante entrevista à revista The Hollywood Reporter.
Bening disse ter um filho transgênero e que as restrições aos direitos da comunidade LGBTQ são de cortar o coração. Ela então defendeu o aborto e a autonomia corporal como direitos que o governo não deveria restringir.
As afirmações da atriz geraram indignação entre setores religiosos, que classificam o aborto como um grave pecado contra a vida, e alertam que procedimentos de transição sexual envolvem mutilações e esterilização incompatíveis com a ética médica.
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, o aborto intencional é moralmente condenável e uma ofensa grave. Já mutilações e esterilizações em pessoas inocentes são contra a lei moral, exceto quando feitas por razões médicas terapêuticas.
Críticos argumentam que Bening defende práticas contrárias à natureza humana estabelecida por Deus. Já apoiadores elogiam a atriz por lutar pelos direitos da comunidade LGBTQ. O caso ilustra a divisão moral e ética que marca o debate contemporâneo sobre gênero.
