“Babes”: Uma comédia que não faz rir, mas provoca reflexão sobre o estado da comédia em Hollywood

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Ilana Glazer entrega um filme que é mais um panfleto político do que uma comédia divertida

Em tempos de crise na comédia hollywoodiana, “Babes” surge como um exemplo gritante da falta de graça que assola as produções recentes. O filme, estrelado pela ex-estrela de “Broad City” Ilana Glazer, não consegue arrancar risadas e se perde em um discurso político disfarçado de humor. Será que a comédia em Hollywood está realmente morta?

Imagem de Illana Grazer as Eden in Babes (2024), FilmNation Entertainment

“Babes”: Uma história de gravidez e amizade com um toque de progressismo

Em “Babes”, Glazer interpreta Eden, uma mulher solteira de quase 40 anos que mora em Nova York e tem como melhor amiga Dawn, uma mulher casada e com filhos. Após um encontro casual no metrô, Eden engravida e se vê sozinha para criar o filho depois que o pai da criança morre repentinamente.

O filme se desenrola em quase duas horas de piadas que não funcionam, enquanto Eden desenvolve um relacionamento mais próximo com sua melhor amiga do que com o pai de seu filho. A trama é previsível e o humor se baseia em estereótipos e clichês, tornando a experiência cansativa e pouco divertida.

Imagem de Illana Grazer as Eden and Elena Ouspenskaia as Dragana in Babes (2024), FilmNation Entertainment

Um filme que não diverte, mas provoca reflexão

“Babes” não é apenas um filme ruim, é um reflexo da crise da comédia em Hollywood. A produção se assemelha a um discurso político disfarçado de comédia, com piadas que só fazem sentido para um público específico e que se apoiam em estereótipos e clichês. O filme carece de originalidade e de um humor que seja capaz de agradar a um público mais amplo.

Imagem de John Carroll Lynch as Dr. Morris, Elena Ouspenskaia as Dragana, Illana Grazer as Eden, and Michelle Buteau as Dawn in Babes (2024), FilmNation Entertainment

“Babes” como um alerta para Hollywood

“Babes” serve como um alerta para Hollywood: a comédia precisa se reinventar e encontrar novas formas de fazer o público rir. O humor não pode se limitar a um discurso político ou a piadas que só funcionam para um nicho específico. É preciso voltar às raízes da comédia, com histórias originais, personagens cativantes e piadas que sejam capazes de divertir a todos.

Se “Babes” for realmente o pior filme do ano, talvez haja esperança para a comédia em Hollywood. Caso contrário, o futuro do gênero parece incerto e sem graça.

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