65% acham que a Bella Ramsey como Homem-aranha é ridículo

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Existe um momento em que a piada se torna realidade. Estamos vivendo esse momento.

Quando Bella Ramsey sugeriu que poderia ser o próximo Spider-Man — sim, Spider-MAN —, eu pensei estar lendo uma sátira do Babylon Bee. Mas não. A estrela de The Last of Us, que se identifica como não-binária, realmente colocou seu nome no ringue para interpretar o Homem-Aranha. E o mais perturbador? Há gente defendendo isso sem um pingo de ironia.

É como assistir a um episódio de South Park, só que ninguém está rindo.

A pesquisa do Grok AI revelou o óbvio: 65% dos usuários rejeitam categoricamente a ideia. Mas desde quando a vontade da maioria importa em Hollywood? A indústria do entretenimento virou uma seita onde o sacrifício financeiro é celebrado como virtude moral. Perder centenas de milhões? Badge de honra. Alienar o público tradicional? Missão cumprida.

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O que estamos testemunhando não é evolução criativa. É involução deliberada.

Lembro de quando Stan Lee criou o Homem-Aranha em 1962. Peter Parker era um adolescente nerd de Queens que lutava para pagar as contas enquanto salvava Nova York. Simples, relatable, universal. Hoje, querem transformá-lo em mais um veículo para sinalização de virtude, como se o multiverso fosse desculpa para qualquer sandice ideológica.

“Qualquer um pode usar a máscara”, dizem os defensores. Claro. Assim como qualquer um pode ser Papa. Só não espere que os católicos aplaudam quando você nomear um ateu para o cargo.

A Marvel já perdeu bilhões com essa estratégia. The Marvels? Fracasso histórico. Quantumania? Decepção monumental. Secret Invasion? Esquecida antes mesmo de terminar. Mas Kevin Feige e seus acólitos continuam dobrando a aposta, como viciados em cassino que acreditam que a próxima jogada vai recuperar todas as perdas.

É o que chamo de “Síndrome de Ícaro Corporativo”: voam cada vez mais alto em sua arrogância, ignorando que as asas de cera ideológica estão derretendo.

O hashtag #SaveSpiderMan surgiu não por preconceito, mas por exaustão. O público está cansado de ver seus heróis transformados em panfletos ambulantes. Cansado de pagar ingresso para receber sermão. Cansado de financiar a destruição daquilo que amavam.

E a ironia suprema? Os 25% que apoiam Ramsey como Aranha admitem abertamente que seria “hilário” ver a Marvel implodir. São trolls aplaudindo o incêndio. Niilistas culturais que querem ver o circo pegar fogo porque perderam a capacidade de criar algo melhor.

Enquanto isso, na realidade paralela chamada “mercado”, Tom Holland continua sendo o Spider-Man mais lucrativo da história. Seus filmes arrecadaram bilhões. Por quê? Porque ele interpretou Peter Parker, não uma declaração política em lycra.

Hollywood se tornou Venezula cultural: insiste nos mesmos erros esperando resultados diferentes, culpa o público pelo fracasso e celebra a mediocridade como progresso.

A questão não é se Bella Ramsey seria uma boa atriz para algum papel na Marvel. A questão é que transformaram o entretenimento em campo de batalha ideológico onde a primeira vítima é sempre a história bem contada.

Quando a representação se torna mais importante que a narrativa, você não tem cinema. Você tem propaganda.

E propaganda, como a história nos ensina, sempre envelhece mal.

Bella Ramsey de “The Last of Us” defende categorias de premiação não-binárias: “Crucial”

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