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Black Girl Gamers anuncia ação legal contra veículo de notícias de entretenimento That Park Place

Empresa de consultoria de diversidade em jogos alega práticas de contratação discriminatórias em reportagem recente

A empresa de consultoria de diversidade em jogos Black Girl Gamers anunciou sua intenção de tomar medidas legais contra o veículo de notícias de entretenimento That Park Place, após uma reportagem recente alegar que a empresa adota práticas de contratação discriminatórias com base em raça. Este é o mais recente desdobramento do discurso em andamento sobre a Sweet Baby Inc.

Em 15 de março, o editor-chefe do That Park Place, John F. Trent, publicou uma reportagem intitulada “‘Forspoken’ Consultant Black Girl Gamers Appears To Discriminate In Their Hiring Practices While Claiming They Are Being Harassed” (Consultora do ‘Forspoken’, Black Girl Gamers, parece discriminar em suas práticas de contratação enquanto alega estar sofrendo assédio). Para embasar a sugestão do título, Trent citou um único tweet de fevereiro de 2024, no qual a Black Girl Gamers fez uma chamada pública para “Criadoras de Conteúdo Negras que produzem conteúdo para Dungeons & Dragons (DND) para potencial trabalho de marca”.

Aproximadamente duas semanas depois, em 26 de março, a Black Girl Gamers usou sua conta oficial no Twitter para abordar a reportagem. A empresa declarou que as alegações de práticas de contratação discriminatórias são falsas e foram feitas sem verificação prévia dos fatos com a empresa ou seus representantes.

A Black Girl Gamers afirmou operar como uma organização de contratação que colabora com freelancers e criadores de conteúdo de todos os contextos para trabalhar em vários projetos e iniciativas, com o objetivo de amplificar vozes sub-representadas nos jogos e tornar a comunidade mais inclusiva. Contrariando as alegações do artigo, a empresa ressaltou que contrata freelancers de todas as raças, gêneros, orientações sexuais, religiões e origens étnicas.

A empresa também destacou que inclui representação de todos os gêneros e origens em seu conteúdo, eventos, marketing, consultoria e projetos de pesquisa, alguns dos quais não são divulgados publicamente devido a acordos de não divulgação (NDAs). Segundo a Black Girl Gamers, evidências que demonstram seu compromisso com a diversidade e inclusão, incluindo práticas de contratação não discriminatórias, estão prontamente disponíveis e facilmente pesquisáveis, embora não tenham fornecido links ou referências específicas sobre onde essas informações podem ser encontradas.

Por fim, a Black Girl Gamers anunciou que, após descobrir as alegações falsas e difamatórias, tomou medidas para obter assessoria jurídica para agir contra a publicação, o jornalista e os criadores de conteúdo subsequentes que compartilharam as falsas alegações sobre a organização. A empresa afirmou que continuará a tomar medidas contra qualquer pessoa que persistir em espalhar informações falsas e difamatórias sobre a Black Girl Gamers, sua fundadora, seus contratados e parceiros.

Em resposta à ameaça legal, Trent forneceu um aviso em sua própria cobertura do anúncio, afirmando que o That Park Place escreveu sobre essa história de interesse público envolvendo entidades públicas como parte de esforços jornalísticos de boa-fé. Ele também ressaltou que, no momento da publicação e no melhor do conhecimento da equipe, o That Park Place nunca recebeu qualquer pedido de edição, modificação ou exclusão dos artigos mencionados.

Enquanto a indústria de jogos se esforça para abraçar a diversidade e a inclusão, é lamentável ver empresas recorrendo a ameaças legais para silenciar críticas legítimas. Embora a cultura “woke” possa ter boas intenções, ela não deve ser usada como escudo contra o escrutínio jornalístico. Afinal, a transparência e a responsabilidade são essenciais para construir uma indústria mais inclusiva e equitativa para todos.

 

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