Branca de Neve irá flopar…e não apenas por culpa de Rachel Zegler. Saiba os motivos!

Branca de Neve

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Investigamos as causas que podem destruir o reboot do clássico de Walt Disney

Nos anos de ouro de Os Simpsons, uma das máximas usadas pelos roteiristas da série animada mais longeva da história era a de que “a culpa é minha, então eu a coloco em quem eu quiser”. A frase de Homer, além de atual, serve para ilustrar muito bem a cultura woke. Sempre que um filme flopa, os criadores de um filme ou série tratam de colocar o defeito geralmente em quem os criticou – ou nos próprios fãs.

O caso de Branca de Neve – que está prestes a desembocar nos cinemas – não é diferente. Já arrumaram algumas desculpas. Além das básicas ligadas à composição étnica de Rachel Zegler, vai sobrar certamente para a israelense Gal Gadot que se “ousou” se manifestar a favor de seu país na luta contra o terror do Hamas…

 

Mas, como dizem nossos amigos da Liga Nerdola: “cultura woke não existe”.

 

De volta ao iminente flop que Branca de Neve poderá representar para a Disney, além do desastre causado pela protagonista e suas falas destrutivas contra o filme que ela mesma deveria defender, não podemos esquecer de pontos cruciais que podem ser cruciais em sua autodestruição. Ou seja: não serão apenas as declarações doentias de Zegler que devem provocar danos nos resultados financeiros da produção.

 

Branca de Neve: escolhas erradas o tempo todo

Branca de Neve conta com a direção de Marc Webb. E o que poderia significar algo positivo, aparentemente se encaminhou para a trajetória oposta. Webb foi o responsável pelos dois longas do Homem-Aranha estrelados por Andrew Garfield. Embora a condução de O Espetacular Homem-Aranha 1 e 2 não tenha resultado em obras-primas cinematográficas, as aventuras do aracnídeo bancadas pela Sony estão longe de serem um desastre.

Contudo, Webb inicialmente concordou em aceitar a direção da roteirista Erin Cressida Wilson, que planejava acatar as demandas da lacração ao converter os amados 7 Anões em “criaturas mágicas” que mais aparentavam ser invasores de propriedades do MST ou do MTST…

O backlash (reflexo negativo) foi tão poderoso, que a Disney colocou em prática um mutirão para recriar os anões em forma de efeitos computadorizados. Aparentemente, o trabalho conseguiu conter os danos,  embora nada substitua a figura dos anões reais – que nunca foram tratados como cidadãos de segunda categoria em Branca de Neve.

E por falar em Erin Cressida Wilson, a roteirista não é muito conhecida de Hollywood, tendo se destacado mais na composição de peças teatrais. Um de seus filmes mais conhecidos é o thriller erótico A Garota no Trem (2016), estrelado por Emily Blunt, que traz consigo alguns aspectos de feminismo e outros itens abraçados pela esquerda.

Em seu CV composto de apenas 7 filmes, nenhum deles mergulha nos temas de fantasia ou aventura, o que nos traz ainda mais dúvidas sobre o motivo de a Disney ter selecionado a profissional para compor o roteiro de Branca de Neve.

 

Espelho, espelho meu…existe plot mais tolo do que eu?

A escolha de uma atriz de tez morena para interpretar a personagem que “é branca como a neve”, de acordo com os Irmãos Grimm (os escritores e criadores do conto de fadas lá no século 19) também gerou repercussão negativa, que logo foi abraçada pela casta mais vitimista.

A justificativa para empregar uma morena e não uma garota mais parecida com a da representação de Branca de Neve do original (e aclamado mundialmente) de 1937 foi que  a neve, no caso, seria “algo simbólico”.

É complicado de explicar a licença poética enfiada goela abaixo do público, e com todas as bênçãos dos estúdios Disney. Em resumo, segundo os criadores da “atualizada” Branca de Neve, a descrição literária da personagem “não se trata da cor da pele, mas sim de uma releitura da personagem e de sua história, enfatizando a resiliência e a autonomia, em vez do foco tradicional em encontrar o amor verdadeiro”. 

 

Oi?

 

A Disney, vale lembrar, também declarou ter procurado contratar um elenco “mais diverso” em seus remakes de personagens clássicos, refletindo um esforço mais amplo para escalar uma gama “mais multicultural” de atores para interpretar versões atualizadas de alguns personagens clássicos. Em outras palavras, lacração pura, desfile de falsas virtude e guerra cultural.

E por falar em péssimas decisões, outra péssima decisão certamente foi tomada em relação ao príncipe do conto. Desde cara, se você se recorda, o personagem foi reduzido a uma espécie de “tarado perseguidor”, sem falar que sua imagem nada imponente dá a letra de que ele será um mero (senão abaixo) coadjuvante na trama.

O diretor Marc Webb, há poucos dias, revelou bastidores da composição do filme, citando ter se inspirado em uma das cenas que foi cortada da animação de 1937. Segundo Webb, isso teria ocorrido porque “Disney jamais conseguiu chegar a um resultado satisfatório”.Porém, baseado no histórico quase imbatível de acertos da história do visionário criador de Mickey, Pateta e cia, a decisão de não suar tal cena pode ter sido, simplesmente, porque não agradou ao próprio Walt Disney.


Veja o que Marc Webb falou:

 

Ao escrever o roteiro, voltamos aos Arquivos (de Walt Disney) para entender como Walt deu vida a Branca de Neve”. Foi uma experiência incrível ver a quantidade de trabalho e cuidado investidos na criação daquela magnífica obra de arte”, revelou o cineasta.

 

“Um dos esboços que não entrou no filme original — sobre o Príncipe sendo mantido na masmorra — realmente me marcou. Isso fez parte de um enredo que Walt nunca conseguiu completar de forma satisfatória. Então, de certa forma, fizemos um esforço para continuar o trabalho de onde ele parou”, completou.

 

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