Recap: “Breakdown” – um tesouro escondido no streaming para você curtir

Breakdown

Compartilhe:

Longa de 1997 segue a linha dos melhores road movies

Netflix, MAX, Apple TV, Prime Video, Disney+… Hoje não dá para reclamar. Existem plataformas de streaming para todos os gostos. O problema da quantidade é às vezes esbarrar na qualidade (ou falta de) dos catálogos. Outra pedra no caminho são os filmes que só existem para locação, o que encarece as já salgadas mensalidades.

Apesar dos pesares, é importante garimpar. E foi essa garimpagem que me levou a uma produção que passei batido quando chegou ao cinema em 1997. Estou falando de Breakdown: Perseguição Sem Limites, que você só pode encontrar atualmente no Mercado Play – o serviço de streaming para assinantes do Mercado Livre.

Estrelado pelo excelente Kurt Russell (Fuga de Los Angeles, Crônicas de Natal), Breakdown é um dos típicos road movies, que resgata, de forma decente, o formato de longas que ganharam fama principalmente nos anos 1970 e 1980.

Citando apenas alguns dessa safra temos Encurralado (1971), Louca Escapada (1974) (ambos conduzidos por Steven Spielberg) e A Morte Pede Carona (1986).

Certamente inspirado por alguns dos filmes supracitados, Breakdown – Perseguição Sem Limites ficou longe de ser um hit (apenas US$ 50 milhões nas bilheterias), mas ganhou seu espaço no panteão dos road movies, por diversos motivos.

 

Além de um roteiro que foge do lugar comum (uma parceria do diretor Jonathan Mostow e Sean Montgomery), o drama se beneficia bastante de uma ótima edição e de atuações competentes dos coadjuvantes. Mais sobre eles nos quilômetros à frente…

 

Breakdown – mistério e velocidade

Aqui não vai ter spoilers, mas a trama gira em torno de um casal de viajantes (Russell e Kathleen Quinlan) que pretende chegar a San Diego, na Califórnia. Ao longo do percurso, após parar para abastecer, o seu carro novinho enfrenta uma pane elétrica.

 

Parados no meio do deserto e sem sinal do celular (um tijolão de 1997), a esposa (Quinlan) aceita uma carona de um caminhoneiro (J.T. Walsh) para buscar ajuda na cidade mais próxima. Horas depois, o personagem de Kurt Russell se cansa de esperar e parte em busca da mulher desaparecida.

 

Desse ponto em diante, o ritmo é frenético. Aliás, só é frenético porque antes de tudo, Jeff (Kurt Russell) descobriu que fios do sistema elétrico do veículo haviam sido desconectados. Ao consertar o defeito, ele sai guiando em desespero para investigar o paradeiro de Amy (Kathleen Quinlan).

 

Ao chegar na cidadezinha, no meio do nada, ninguém parece ligar para o desespero do marido. Desorientado, ele começa a rodar em círculos.

 

Primeiro, ele consegue reencontrar, no meio da rodovia, o  mesmo caminhoneiro (Walsh) que havia dado carona à sua mulher. Um policial nota a confusão e chega a investigar o veículo, sem encontrar traços da desaparecida. Pior que isso: o motorista jura que jamais havia visto o casal.

 

Será que Kurt Russell estava apenas delirando?

 

O plot twist acontece quando ele cruza o caminho de um rapaz que, aparentemente, teria algumas respostas para  o mistério.

 

“Até a polícia está envolvida” – revela o mecânico chamado Billy (Jack Noseworthy).

 

No momento em que o personagem de Russell se enche de esperança, outras figuras entram em cena de forma definitiva, dando uma nova direção para a história.

Tudo isso com direito à perseguição em alta velocidade, tiroteios, sequestros, acidentes  e uma incrível cena de força e equilíbrio protagonizada por Kurt Russell, que lembra Harrison Ford em Os Caçadores da Arca Perdida – mas em maior escala!

 

Portanto, se estiver em busca de um filme que combina ação, drama, mistério e adrenalina, confira Breakdown – Perseguição Sem Limites Sem falar que, em 1997, a lacrate estava ainda a milhas e milhas de distância de dar às caras…

Publicidade
Publicidade