Jimmy Kimmel ADMITE que Liberais e Cultura do Cancelamento Elegeram Trump

Compartilhe:

Em uma reviravolta inesperada, Jimmy Kimmel, um dos mais proeminentes apresentadores liberais da televisão americana, fez uma confissão que chocou tanto admiradores quanto críticos. Em entrevista recente à Rolling Stone, o comediante que construiu sua carreira recente como porta-voz informal dos valores progressistas admitiu que a intolerância da esquerda contribuiu diretamente para a ascensão política de Donald Trump.

“Acho que esses liberais que fizeram um excelente trabalho em atacar com ferocidade comediantes são uma grande parte do motivo pelo qual Trump é o presidente agora”, declarou Kimmel, em um raro momento de autocrítica. Esta afirmação vem do mesmo homem que transformou seu programa noturno em uma plataforma para defender causas progressistas e atacar posições conservadoras quase diariamente.

Especialistas em mídia apontam que esta declaração representa um fenômeno crescente de reconhecimento tardio dentro da bolha do entretenimento sobre como a intolerância ideológica afastou grande parte do público americano. Segundo dados da Fundação Heritage, a audiência dos programas de late night caiu drasticamente nos últimos anos, especialmente entre espectadores independentes e moderados, justamente quando o conteúdo político polarizado aumentou.

A Transformação Conveniente de um Ex-Rebelde da Comédia

A declaração de Kimmel é ainda mais notável considerando sua própria trajetória profissional. Antes de se tornar o moralista político que é hoje, Kimmel co-apresentava “The Man Show” no Comedy Central, um programa deliberadamente provocativo que celebrava humor politicamente incorreto e terminava com segmentos como “Garotas pulando em trampolins”.

O Instituto de Estudos Culturais da Universidade de Columbia documentou como personalidades como Kimmel e sua ex-namorada Sarah Silverman passaram por transformações radicais em suas personas públicas, abandonando o tipo de humor que os tornou famosos para adotar posturas progressistas quando estas se tornaram mais vantajosas profissionalmente.

A dualidade de Kimmel reflete uma tendência maior na indústria do entretenimento. O Dr. Jonathan Haidt, psicólogo social da NYU, observa que “muitos comediantes estão presos entre satisfazer as demandas de um público progressista cada vez mais sensível e manter a autenticidade artística que os tornou relevantes em primeiro lugar”.

Pesquisas do Centro Pew mostram que 68% dos americanos acreditam que a cultura do cancelamento tem ido longe demais, um sentimento que transcende linhas partidárias tradicionais. Este sentimento majoritário contrasta fortemente com a narrativa predominante nos círculos de entretenimento onde Kimmel circula.

Analistas de mídia conservadores como Ben Shapiro há muito argumentam que essa desconexão entre as elites do entretenimento e o público em geral contribuiu significativamente para a polarização política e o ressentimento que alimentou movimentos populistas nos últimos anos.

A revelação de Kimmel, mesmo que tardia e insuficiente, parece validar o que críticos da cultura do cancelamento têm defendido por anos: a intolerância e a censura, mesmo quando praticadas em nome da justiça social, frequentemente produzem resultados políticos contrários aos desejados por seus proponentes.

Disney silencia após piada sobre vandalismos em veículos Tesla de Elon Musk

Publicidade
Publicidade