Recentemente, o CEO da HBO Max, Casey Bloys, tentou criticar a programação de TV da Marvel em uma apresentação, supostamente para exaltar os programas da DC. Porém, sua tentativa acabou ridicularizada por fazer pouco sentido.
HBO QUER DIFERENCIAR PROGRAMAÇÃO DA DC
Durante evento na sede da HBO em Nova York, Bloys destacou produções como a série “O Pinguim”, derivada do filme “The Batman”, e afirmou que a ideia é fazer programas diferentes em estilos diferentes, não tentando repetir sempre a mesma fórmula.
Ele comparou O Pinguim com Peacemaker, dizendo que têm tons distintos, o que cria variedade.
CRÍTICA À MARVEL NÃO FAZ SENTIDO
Em seguida, Bloys criticou a Marvel afirmando que, por mais boas que sejam suas séries, acabam sendo muitas parecidas. Disse que a HBO tem a vantagem de poder recorrer a diferentes histórias da DC.
Porém, críticos apontaram que essa diferenciação não faz sentido. Séries da Marvel têm premissas e tons variados, como WandaVision, Ms. Marvel, Cavaleiro da Lua. Além disso, séries da HBO Max como Peacemaker claramente se conectam ao universo DC.
INTERCONEXÃO NÃO PARECE SER O PROBLEMA
Se Bloys queria contrastar com o fato das produções Marvel serem interconectadas, também falhou. Afinal, O Pinguim deriva de The Batman e Peacemaker está diretamente ligado ao filme Esquadrão Suicida.
A estratégia de interconexão em si não é o problema, e sim a falta de qualidade narrativa de muitas dessas produções, seja da Marvel ou da própria DC.
CRÍTICA VISTA COMO FRACASSO DA HBO
Muitos viram a tentativa frustrada de Bloys de criticar a Marvel e exaltar a DC como reflexo do próprio fracasso da HBO em produzir conteúdo de qualidade com os personagens da DC.
Se suas séries fossem realmente superiores, ele não precisaria recorrer a comparações forçadas e sem sentido.
LACRAÇÃO PREJUDICA QUALIDADE NARRATIVA
O real diferencial deveria ser investir em roteiros e narrativas sólidas, não tentar criar diversidade superficial. Infelizmente, a lacração tem prejudicado a qualidade tanto das produções Marvel quanto DC.
Enquanto a questão ideológica se sobrepor à qualidade, o público seguirá rejeitando essas produções, tornando críticas como a de Bloys irrelevantes.
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