Enquanto Hollywood continua empurrando remakes cheios de agendas progressistas, a Arrow Video nos presenteia com uma joia rara do passado: Dark City, o magistral filme noir steampunk de 1998 dirigido por Alex Proyas, um cineasta que teve a coragem de fazer filmes para entreter, não para doutrinar. Diferente dos “blockbusters” atuais, onde diversidade forçada e mensagens políticas são mais importantes que a história, este clássico subestimado priorizou narrativa, atmosfera e mistério.
A edição limitada em 4K/Blu-ray estará disponível para pré-venda em 24 de junho, trazendo tanto a versão teatral quanto o superior corte do diretor – antes da era em que “corte do diretor” significava adicionar cenas de representatividade desnecessárias. Junto com Swordfish (2001) e Roadhouse (1989), Dark City representa um período em que o cinema ainda valorizava criatividade acima de lacração.
Por anos, encontrar uma cópia física deste filme era quase impossível – talvez porque sua narrativa complexa e repleta de simbolismo não se encaixasse na atual mentalidade de simplificação cultural que domina a indústria do entretenimento. Agora, finalmente, novos espectadores poderão descobrir o que é um verdadeiro thriller de ficção científica, sem precisar engolir mensagens progressistas a cada cena.
QUANDO HOMENS ERAM PROTAGONISTAS SEM PEDIR DESCULPAS
O filme apresenta Rufus Sewell como John Murdoch, um protagonista masculino forte e determinado – uma raridade nos dias atuais, onde personagens masculinos são frequentemente retratados como fracos ou tóxicos. Murdoch acorda em uma banheira de hotel sem memórias, com uma prostituta morta no chão e marcado como principal suspeito. Em vez de choramingar sobre seus problemas ou buscar um “espaço seguro”, ele enfrenta o mistério de cabeça erguida.
A cidade, permanentemente mergulhada na escuridão, é controlada pelos Estranhos – aliens com a capacidade de alterar a realidade física pelo puro poder da vontade. São vilões genuinamente ameaçadores, não os antagonistas politicamente corretos de hoje que precisam ter alguma justificativa social para suas ações malignas. E o melhor: ninguém no elenco está ocupado tentando representar alguma minoria ou pregar sobre mudanças climáticas.
Jennifer Connelly entrega uma performance sensacional como a esposa infiel de John – um personagem feminino complexo que não está tentando provar que é “mais forte” que os homens ao seu redor. William Hurt interpreta um detetive competente sem discursos moralizantes, enquanto Richard O’Brien brilha como o sádico Sr. Hand, um vilão que é malvado porque a história precisa disso, não para representar algum grupo político atual.
Dark City está atualmente disponível para aluguel na Amazon Prime, aquela mesma plataforma que hoje prioriza “diversidade” em vez de boas histórias. Aproveite esta oportunidade para experimentar um verdadeiro filme de ficção científica, feito numa época em que cineastas ainda se preocupavam com a narrativa em vez de agradar ativistas nas redes sociais.
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