Em entrevista, o co-diretor de Batgirl, Bilall Fallah, foi transparente sobre sua decepção com o cancelamento do filme, mas se mostrou otimista que a produção possa ser vista de alguma forma futuramente.
Para Fallah, foi um momento muito triste não só para a equipe, que dedicou coração e alma ao projeto, mas também pelo elenco. “Leslie [Grace], que fez Batgirl, deu uma performance incrível. Ela mostrou a personagem muito vulnerável, mas também crescendo durante o filme para se tornar uma heroína”, disse.
Ele também elogiou Brendan Fraser no papel do vilão e o retorno de Michael Keaton como Batman. “Havia muitos momentos lindos no filme. É doloroso ver isso, mas aceitamos o que aconteceu e mantemos nossas cabeças erguidas”, afirmou Fallah.
Conversa com James Gunn não trouxe certezas
A recente conversa com James Gunn, chefe do DCU, não garantiu que o público verá Batgirl, mas Fallah ainda mantém esperança de sua visão se concretizar de alguma forma. “Ainda está na mesa transformar em um filme animado ou documentário para mostrar os bastidores”, sugeriu.
Caso isso não ocorra, Fallah e seu parceiro Adil El Arbi deixaram a porta aberta para retornar à Marvel. “Amamos Blade. Se nosso amigo Yann Demange não quiser fazer a sequência, estamos aí. E para Deadpool, estamos sempre disponíveis”, declarou El Arbi.
Cancelamento gera polêmica
O cancelamento de Batgirl gerou grande polêmica em 2022, após US$ 90 milhões já terem sido investidos na produção. Alguns apontam que a Warner Bros. perdeu uma oportunidade de ampliar a representatividade na DC com uma protagonista feminina latina, outros agradecem por não ter feito isso.
A não divulgação do filme também frustrou os fãs e elenco. Resta saber se a pressão fará o estúdio rever a decisão e lançar Batgirl em algum formato, compensando o trabalho já realizado e trazendo a heroína merecidamente aos holofotes.