O Que é a Cultura Woke – E como Combatê-la: conheça o manual de destruição da lacração

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Tudo sobre a obra de Tom Sarti

Por Claudio Dirani

 

Responda se for capaz: quando a cultura woke começou a devorar o tradicional, o belo e o raciocínio individual que construiu o melhor da cultura popular (e erudita) através de décadas e décadas? 

Agora, tente responder: como e por que algo que corrói hoje as produções artísticas foi iniciado nas universidades norte-americanas e chegou à cidadezinha mais obscura da região nordeste brasileira?

Algumas dessas respostas estão em uma publicação imperdível para quem acompanha a programação dos canais da Liga Nerdola. Em suma, o autor Tom Sarti traduz com perfeição em seu novíssimo O Que é a Cultura Woke – E como Combatê-la – livro que o especialista em marketing acaba de publicar em parceria com Ubirajara Patrocínio, já disponível nas melhores lojas online.

O resumo da obra explica bastante: “Vivemos em um período em que o valor de definições se perdeu e uma das maneiras de se operacionalizar isso é criando “puxadinhos” dentro de definições tradicionais. Um exemplo bastante comum  é a ideia de “discurso de ódio”. Discurso de ódio passou a ser uma definição em si, extirpada da ideia de liberdade de expressão”.

Além disso, Tom Sarti conversou com o Se Liga Nerd e explicou, em detalhes, alguns dos pontos cruciais de seu livro, que merece ser conferido imediatamente por todo bom combatente – e nerdola, claro!

 

As origens da cultura woke

 

A cultura woke – ou da lacração – não começou da noite para o dia. Enraizado no chamado Gramscismo, o processo nasceu nos Estados Unidos de forma lenta e enraizada, a partir de teses acadêmicas que se proliferaram pelo mundo. A parte central do livro como um todo, aliás, mostra um diagrama do fluxo onde vieram as ideias.Tragicamente, hoje, ideias de lacração que começaram em uma faculdade da Califórnia – segundo Tom Sarti – são as mesmas ideias discutidas nos sertões do Nordeste começaram

 

O escritor de O Que é a Cultura Woke – E como Combatê-la fala melhor sobre o caso:

 

“A gente começou com o politicamente correto, com a proibição de falar palavras como”esclarecer “,”criado mudo”…tudo foi feito como uma espécie de teste para a população reagir a determinados tipos de censura”, explica Sarti.


“Você vê esses grupinhos que dividiram os grupos mais “oprimidos”< como mulher, gay, gordos, pessoas com deficiência. Então, quando você bota na conta, temos 90% de oprimidos numa população. A partir desse “grupo” começaram a ser criados “privilégios” específicos. Aí, você começa a dar esses privilégios, que passam a ser maiores que os tais privilégios que as demais pessoas não incluídas nesses grupos possuem.Nós vimos isso agora nas Olimpíadas de Paris, com a “lutadora” de boxe da Argélia”, ratifica o autor.

 

Como ajudar a vencer o “wokeismo”

 

Além de apontar os métodos e origens, Tom Sarti e Ubirajara Patrocínio oferecem uma luz para combater os métodos cruéis – e por que não, covardes – dos ativistas da cultura woke, que hoje já começam a ser derrotados, principalmente nos Estados Unidos. Uma das saídas é o trabalho “de formiguinha” das pessoas, que tem contado com o reforço crucial dos canais de direita no YouTube.

 

“É preciso fazer com que as pessoas saibam o que é lacração, o que é woke de fato” – aponta Sarti. “A cultura woke, a lacração, ficou tão normalizada, que no final das contas as pessoas já não percebem mais. Por exemplo. Pode ser um filme, uma matéria na TV e você termina de assistir e parece que está tudo bem. Mas teve um discurso lá, que funciona como um ajuste da narrativa woke”, observa o escritor.

 

“Precisamos ter um processo de informação porque as pessoas hoje estão 100% no ambiente woke hoje, 100%. Algumas pessoas têm de descobrir isso num processo natural. Ai, elas começam a divulgar (o problema). Isso a gente vê nas marcas – é um processo retroativo. Como aconteceu recentemente com Toyota, Harley Davidson e Budweiser que sentiram que (a lacração) não fez bem para o negócio. No caso da Bud Light, o efeito foi devastador”, complementa.

 

Tom Sarti finaliza seu raciocínio, com uma espécie de previsão sobre o combate à lacração – e quando isso começará a ocorrer no Brasil.

“Em um determinado momento, uma considerável parte da população não vai mais tolerar o discurso (woke). Não tem argumento lógico que consiga sustentar. Elas vão ficar mais cismadas. Por enquanto, isso está acontecendo mais lá fora”, pontua.

“Existe uma boa chance de volta (à normalidade), mas todos precisamos participar. Avisar os outros: – Não caia na armadilha. Esse é o caminho”, ratifica.

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