O escritor Tom King, em sua nova fase nos quadrinhos da Mulher Maravilha, apresentou um novo grande vilão chamado O Soberano. Ele é descrito como o governante absoluto dos Estados Unidos, manipulando as massas com seu “Laço das Mentiras” para se manter no poder.
O Soberano é tudo o que a Mulher Maravilha não é. Enquanto ela representa a verdade e a justiça, ele simboliza a decepção e a tirania, uma perversão do modo de vida americano.
Sua introdução na HQ faz críticas contundentes à direita conservadora e a figuras como Donald Trump. O Soberano é retratado como um velho branco xenófobo e misógino que vê os imigrantes e refugiados amazônicos como uma ameaça aos EUA e quer expulsá-los do país.
Em uma cena, durante uma briga em um bar, o vilão ainda faz referência depreciativa a Ronald Reagan e ao escândalo Irã-Contras da década de 80, insinuando que o ex-presidente era uma marionete sua.
Embora a premissa de um antagonista no nível de Coringa e Lex Luthor pareça interessante, a abordagem política de King em sua nova fase da heroína está gerando controvérsia entre fãs mais conservadores. Resta saber se essa estratégia irá impactar as vendas da revista no longo prazo.
