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Coppola parte para cima da imprensa woke: “Não seguimos a ditadura de Hollywood”

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Coppola: Sem chance para a "ditadura woke" da indústria

Diretor de O Poderoso Chefão fala sobre os ataques a Megalópolis

Por Claudio Dirani

Se Francis Ford Coppola pendurasse o megafone de diretor logo após concluir a trilogia de O Poderoso Chefão, o cineasta certamente já teria o seu lugar reservado no “Olimpo de Hollywood”.

De volta à ativa após longos 13 anos com Megalópolis – épico com 2h20 de duração programado para estrear no dia de Halloween – Coppola deu uma excelente notícia para quem não suporta mais o politicamente correto e os bombardeios da cultura woke. A começar pelos atores (a maioria deles cancelados pela mídia tradicional), escalados para atuar na ficção, como Jon Voight e Shia LaBeouf.   

“O que eu não queria que acontecesse é que fôssemos considerados uma produção de Hollywood típica da cultura woke que só se preocupa em dar palestras para o público”, reforçou o diretor, em conversa exclusiva à Rolling Stone.

“O elenco do filme resgata pessoas que foram canceladas, mas une, ao mesmo tempo, os chamados ultraconservadores e progressistas. A diferença é que trabalhamos todos unidos e isso foi interessante”, comemorou.

 

Megalópolis x “mídia hostil”

 

 

Na mesma entrevista, Coppola aproveitou a chance para relembrar os ataques que a produção de Megalópolis tem sofrido desde o “Dia 1”. Além de defender a presença de atores cancelados na trama, a lenda reiterou que a imprensa não poupou seu filme, que penou até mesmo para conseguir um distribuidor.

O inferno astral da produção chegou ao ápice, após rumores correrem nos bastidores de que o diretor teria assediado sexualmente figurantes e demitido funcionários após a história repercutir na mídia internacional.

O artigo (do jornal The Guardian) é totalmente falso. Se você ler esse artigo, perceberá que as supostas ‘fontes’ são as mesmas pessoas que forneceram citações para o artigo do Hollywood Reporter que disse que todas essas pessoas foram demitidas ou renunciaram, e que houve um êxodo em massa do set de filmagem”, jurou.

“Isso é ridículo”, complementou. “Foi só mais uma tentativa de destruir o filme”, ratificou Coppola, que oferece uma resposta para o “mistério” que envolve a campanha de cancelamento contra seu filme.

“Há uma tendência predominante em Hollywood de dizer que, se você seguir nossas regras, terá uma chance maior de sucesso. ‘Bem, e Francis? Ele não segue suas regras”, ratificou.

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