A aguardada adaptação live-action do clássico anime One Piece pela Netflix conquistou legiões de fãs desde sua estreia no final de agosto. Porém, uma parcela do público ficou frustrada ao descobrir que cenas românticas estão proibidas na série.
Essa proibição partiu do próprio criador da obra original, o consagrado mangaká Eiichiro Oda, que solicitou expressamente aos produtores que não houvesse enfoque em relacionamentos amorosos entre os personagens.
Parcela de fãs ansiavam por romance entre Nami e Zoro
Diversos espectadores aguardavam para ver se a química entre os personagens Nami e Zoro, vividos por Emily Rudd e Mackenyu, evoluiria para um romance na adaptação live-action.
Porém, essas expectativas foram frustradas pelo veto de Oda. Em entrevista, o co-showrunner Steven Maeda esclareceu que qualquer sugestão de conexão amorosa é apenas projeção dos fãs, e não uma intenção dos roteiristas.
Decisão compreensível
A ausência de casais na trama é uma decisão polêmica que divide opiniões. Por um lado, vai contra um recurso narrativo tradicional.
Por outro, é compreensível que Oda queira manter a adaptação fiel à essência do original, que em mais de 1000 episódios e capítulos nunca desenvolveu linhas românticas entre os piratas do Chapéu de Palha.
Romance dificilmente será incluído futuramente
A não ser que Oda mude de ideia, o que parece improvável, o enfoque amoroso dificilmente fará parte de One Piece, mesmo se a Netflix renovar a série para várias temporadas futuras.
Resta aos fãs aceitarem essa premissa e apreciarem a aventura repleta de ação, drama e comédia, sem aguardar pela formação de casais.
A excelente química entre os atores, como Emily Rudd e Mackenyu, segue encantando o público, mesmo sem nenhum flerte ou romance no horizonte.
No fim, o mais importante é que One Piece conquistou popularidade mundial mesmo sem apostar em relacionamentos. O sucesso da versão live-action prova que romance não é essencial para uma narrativa cativante.
A Adaptação de One Piece conquista fãs e crítica, você querendo ou não