Neil Gaiman quebra o silêncio e responde a alegações de agressão sexual
Após mais quatro mulheres terem apresentado acusações de agressão sexual contra o outrora estimado autor Neil Gaiman, o criador de Sandman finalmente quebrou o silêncio autoimposto e ofereceu sua primeira resposta pública às terríveis alegações feitas contra ele.
Acusações anteriores e novas
Como relatado anteriormente, a atual controvérsia de Gaiman começou em julho de 2024, quando a mídia britânica Tortoise Media publicou um podcast em seis partes detalhando as histórias de duas mulheres separadas que alegaram ter sido agredidas pelo autor.
Últimas acusações e resposta de Gaiman
Em 13 de janeiro, a New York Magazine publicaria um artigo de Lila Shapiro intitulado “Não há palavra segura: como o autor de fantasia mais vendido Neil Gaiman escondeu as partes mais sombrias de si mesmo por décadas”, detalhando os relatos pessoais de mais quatro mulheres que alegaram ter sido agredidas pelo autor.
Após a publicação do artigo, Gaiman usou seu blog pessoal para oferecer sua primeira declaração pessoal sobre o escândalo que se desenrolava ao seu redor. Ele negou veementemente as acusações de agressão sexual e afirmou que todas as suas relações sexuais foram consensuais.
Declaração de Gaiman
Em seu comunicado, Gaiman disse: “Estou longe de ser uma pessoa perfeita, mas nunca me envolvi em atividade sexual não consensual com ninguém. Nunca.” Ele também observou que revisou as mensagens trocadas com as mulheres envolvidas e que elas mostram relacionamentos sexuais consensuais.
Conclusão de Gaiman
Gaiman concluiu sua declaração afirmando: “Não aceito que houve qualquer abuso. Para repetir, nunca me envolvi em atividade sexual não consensual com ninguém.” Ele também declarou que está disposto a assumir a responsabilidade por quaisquer erros que possa ter cometido, mas que não aceitará a caracterização de si mesmo como alguém que não é.
Declaração de Amanda Palmer
Notavelmente, a esposa de Gaiman, a musicista Amanda Palmer, também divulgou um comunicado após a publicação do artigo de Shapiro. No entanto, sua declaração foi mais um “sem comentários” do que algo substancial.