Crise na Ubisoft: Acionista denuncia má gestão e aponta para queda causada por políticas “woke”

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A gigante dos games Ubisoft, mais uma vez, encontra-se em meio a uma turbulência que muitos de nós, observadores críticos, já víamos se formar nos últimos anos.

Desta vez, o estopim veio de um acionista minoritário, a AJ Investments, liderada pelo CEO Juraj Krúpa, que se prepara para uma manifestação em frente à sede da empresa em Paris.

Segundo Krúpa, a atual gestão permitiu que o valor da Ubisoft despencasse, além de ter falhado em prestar contas de forma clara aos acionistas.

Juraj Krupa

Esse colapso de confiança não surpreende quem enxerga o rumo que a indústria de entretenimento tem tomado.

Enquanto a empresa se preocupa em ostentar credenciais “woke” e proclamar adesão a projetos de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), fãs e investidores observam, perplexos, o descaso com a boa administração e a qualidade de seus produtos.

 

Má administração e impacto nos jogos

De acordo com a AJ Investments, a Ubisoft vem demonstrando falhas graves em sua estrutura administrativa, o que se reflete diretamente nos resultados financeiros.

Basta dar uma olhada na queda do valor das ações para constatar que algo não cheira bem.

Para muitos, esse “algo” está no desvio de foco para ideologias e pautas politicamente corretas que pouco ou nada trazem de concreto para o desenvolvimento de jogos de qualidade.

Yves Guillemot, CEO da Ubisoft (Créditos: Divulgação/Ubisoft)

Exemplo recente: Assassin’s Creed Shadows (2024)

Uma imagem prévia de “Assassin’s Creed Shadows” foi divulgada, e embora a série ainda conte com uma base fiel de fãs, já surgem discussões sobre possíveis inserções de narrativas forçadas ou elementos superficiais de inclusão.

Se a Ubisoft insistir em priorizar modismos ou agendas políticas, corre o risco de desgastar ainda mais a confiança que restava.

Consequências e desenvolvimentos

Com essa crise de gestão e de identidade, a Ubisoft não apenas enfrenta a ira de um acionista minoritário, mas arrisca perder o respaldo de outros investidores e do próprio público.

Enquanto a empresa foca em slogans e se embrenha em políticas de DEI, a conta chega para todos: queda no valor de mercado, desconfiança geral e protestos em frente a sua sede.

Imagem simbolizando protestos de acionistas contra má administração.
imagem que representa a manifestação de acionistas insatisfeitos com a gestão da empresa Ubisoft.

Para reverter esse cenário, a Ubisoft precisa resgatar a essência que a tornou uma das maiores desenvolvedoras de jogos do mundo.

Isso passa por transparência, meritocracia, foco em entretenimento de qualidade e, acima de tudo, compromisso real com seus acionistas e consumidores.

A cultura de fazer jogos icônicos não combina com burocracias exageradas e discursos vazios que só agradam círculos restritos.

 

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