Crítica: Alphacore #1 do selo Rippaverse prova que é um verdadeiro player na indústria de quadrinhos

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O quadrinho Alphacore #1, escrito por Chuck Dixon e ilustrado por Joe Bennett, acaba de ser lançado pelo selo Rippaverse. O título já vendeu mais de 12 mil cópias, marcando o terceiro lançamento consecutivo da editora a ultrapassar US$ 1 milhão em vendas.

Quadrinho entrega narrativa adulta e séria

Alphacore #1 lembrou muito dos quadrinhos da editora Valiant nos anos 90, com um tom mais adulto e sério que as histórias convencionais da Marvel e da DC.

O veterano Chuck Dixon assina diálogos enxutos que servem para mover o enredo, explorar os personagens e arrancar ocasionais risadas. Não há grandes textões ou exposições desnecessárias. Dixon mostra que é um mestre em deixar o próprio enredo se explicar organicamente.

A trama gira em torno de uma unidade policial formada por “exceções” com superpoderes. O conflito surge quando eles precisam lidar com uma conspiração para destruí-los. Há uma reviravolta no final que não vi chegando, mas Dixon havia plantado sutis pistas ao longo da história.

Arte convencional mas muito competente

A arte de Joe Bennett é bastante convencional para os padrões atuais, mas muito competente e apropriada para esse tipo de história de heróis.

O artista veterano utiliza belos splash pages duplas para marcar momentos impactantes da trama. Bennett foi uma grata surpresa, entregando exatamente o tipo de arte clássica que milhares de fãs de quadrinhos adoram.

Três lançamentos, três sucessos de vendas

Com mais de 12 mil cópias vendidas logo na pré-venda, Alphacore #1 bateu US$ 1 milhão em faturamento. É o terceiro título consecutivo do ainda jovem selo Rippaverse a alcançar essa marca.

Isso comprova que a estratégia de July, Dixon e Bennett de apostar em histórias escapistas sem mensagens políticas ou lacração barata é acertada. Enquanto Marvel e DC amargam queda de vendas, o Rippaverse conquista velhos e novos leitores.

Veredito: Rippaverse cresce e se consolida

Alphacore #1 cumpre seu papel com uma leitura divertida e sólida. Ela prova que o selo Rippaverse não é apenas um projeto amateur de fãs, mas uma editora profissional que veio para ficar e conquistar seu espaço.

Com o veterano Chuck Dixon no roteiro, Alphacore traz credibilidade e sinaliza que o Rippaverse não é apenas o Eric July Show. Ao mesmo tempo, mantém o diferencial de não tentar impor qualquer mensagem política, deixando essa tarefa chata com a Marvel e a DC.

 

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