Críticos alertam sobre novo Zorro “woke” de Sean Gordon Murphy

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O lendário herói mascarado Zorro está prestes a ser reinventado de forma controversa no novo quadrinho do artista Sean Gordon Murphy. Ao invés de manter a icônica figura do justiceiro latino, Murphy revelou que a personagem principal será uma “irmã lésbica” de Zorro. Essa notícia gerou apreensão entre fãs e críticos da cultura “woke”.

MUDANÇA RADICAL ALIENA FÃS TRADICIONAIS

Zorro é um dos mais duradouros heróis da cultura pop, tendo estreado em 1919 e conquistado gerações de fãs com seu estilo cavalheiresco. Ao transformar o protagonista em uma mulher homossexual, Murphy parece ignorar o apelo do personagem para seu público original.

Essa constante necessidade de reinventar ícones e subvertê-los com agenda política é vista por muitos como preguiçosa e alienante. Em vez de expandir representatividade com novos personagens, estúdios insistem em “lacrar” em cima da nostalgia alheia.

CRÍTICAS À CULTURA “WOKE” SÃO SILENCIADAS

Apesar das evidentes controvérsias, Murphy e o youtuber Perch ridicularizaram as críticas durante live recente. Reclamaram que discussões sobre diversidade não são centrais para os problemas da indústria, e acusaram opositores de só “se servirem”.

Porém, ignora-se o fato de que fãs e criadores são constantemente censurados e difamados por expressar descontentamento com imposições ideológicas. Enquanto Murphy se curva a radicalismos, vozes moderadas são silenciadas.

APOIO A ATIVISTAS EXTREMOS PREOCUPA

A postura de Murphy é explicada por sua declaração de estar “90% alinhado” com a editora Heather Antos, conhecida por declarações agressivas contra fãs. Sua propensão em apoiar figuras radicais como Antos e Brian Visaggio causa apreensão.

Ao mesmo tempo que antagoniza qualquer posição de direita, Murphy historicamente fez concessões às demandas da esquerda identitária. Seu novo Zorro parece seguir essa tendência preocupante de usar propriedade intelectual estabelecida para proselitismo ideológico.

HERÓIS DEIXAM DE INSPIRAR NOVAS GERAÇÕES

Infelizmente, personagens como Thor, Capitão América, Mulher-Hulk e outros já foram deturpados por revisionismos semelhantes. Em nome do “progresso”, ícones são distorcidos a ponto de se tornarem irreconhecíveis e desinteressantes.

Fãs argumentam que essa abordagem prejudica o potencial dos quadrinhos de inspirar novas gerações. Como heróis icônicos podem servir de modelo positivo quando são redesenhados de forma a priorizar políticas identitárias?

Resta saber se a versão de Murphy terá a mesma sorte. Mas para muitos, essa deturpação parece sintomática dos excessos da cultura “woke” – que em nome da representação, acaba por alienar os próprios grupos que pretendia abraçar.

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