Jackman encarou desafios além das coreografias impostas pela produção
Por Claudio Dirani
Deadpool e Wolverine só chega às salas de cinema em 26 de julho. Apesar dos quase dois meses que ainda separam o público do longa dirigido por Shawn Levy, a carência por filmes com poder de resgatar um pouquinho a era de ouro dos super-heróis têm deixado os nerdolas agitados ligeiramente acima da média.
A última vem direto da boca do leão. Ou melhor: do próprio Wolverine. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Hugh Jackman – hoje com 55 anos – comentou sobre os principais obstáculos impostos pelo tempo para que ele voltasse a usar as garras afiadas de seu personagem. A última vez foi em 2017, no excelente Logan.
“Quando voltei, foi muito divertido e fiquei emocionado. “Meu corpo ficou um pouquinho dolorido no início, mas me anime porque ainda estava respondendo aos movimentos. E percebi como isso é muito bom para a nossa cabeça”, explicou o ator australiano.
“A parte mais difícil foi a comida. Tenho que comer muito. Para mim, para o meu biotipo, sou naturalmente magro. Para voltar a ter o físico de Wolverine é complicado e isso realmente mexe com a cabeça”, revelou.
Deadpool é só elogios a Wolverine
Apesar do contratempo alimentar que exigiu do australiano de 5 a 6 refeições diárias, a performance de Hugh Jackman atrás das câmeras recebeu todos os elogios possíveis de seu parceiro politicamente incorreto. Ryan Reynolds, que também volta usar o uniforme rubro-negro de Deadpool depos de 6 anos, ficou deslumbrado com a agilidade e destreza do amigo no papel do enfurecido mutante.
“Você (Hugh) se dedicou de forma implacável à acrobacias e coreografias, e atingiu seu objetivo nas cenas de luta como ninguém. Não importa a idade: 25, 35, 45 ou 55 anos”, exaltou Reynolds.
“Assistir você fazer o que parecia ser uma clínica de dublês foi uma das coisas mais impressionantes que já vi na minha vida”, completou o ator de 47 anos.
