Guerra Cultural: Dennis Quaid garante que cultura woke destruiu o cinema

Dennis Quaid

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Proganoista de “Reagan” não perdoou Hollywood

Por Claudio Dirani

Se Dennis Quaid fosse um profissional do futebol, ele facilmente se encaixaria em qualquer equipe de grande porte da Série A. Talentoso – e ao mesmo tempo, polêmico – o protagonista de produções como Os Eleitos (1983), Viagem Insólita (1987), A Fera do Rock (1989) e O Vôo da Fênix (2004) nunca foi um astro do calibre de Mel Gibson ou Al Pacino, mas seu CV ainda é dos mais respeitados.

Prestes a encarnar uma das figuras mais controversas no meio artístico, o ex-presidente Ronald Reagan (nos cinemas em 30/8), Quaid esteve recentemente no podcast do jornalista Patrick Bet-David onde mandou a real sobre os bastidores do entretenimento. 

 

A declaração, certamente, incomodou a ala que aguarda ansiosamente pela derrota de Donald Trump nas eleições de 5 de novembro.  

A liberdade de expressão tem sofrido (no Cinema) nos últimos tempos”, apontou o ator. “Todo mundo hoje só tenta ser politicamente correto. Nos anos 70, (Hollywood) já tinha viés de esquerda, mas as pessoas agiam da forma oposta. Foi uma época mágica. Naquele tempo, havia um debate, em vez de apenas tentar agradar”, resumiu Quaid, destacando que a qualidade dos longa-metragens têm sido afetada pela cultura woke e a nefasta prática de cancelamento – um fenômeno característico da última década.

 

Dennis Quaid: Cristão renovado

 

Em um passado distante, Dennis Quaid – que costuma oscilar na escolha entre candidatos democratas e republicanos – sucumbiu às tentações típicas da indústria cinematográfica. Entre elas, o do vício em drogas. Tudo começou a mudar quando o ator retomou a leitura da Bíblia, abandonada anos atrás por não “responder mais às suas perguntas” sobre a vida.

Comecei a fazer perguntas que não tinham respostas e a questionar minha fé. No Antigo Testamento, Deus parecia um Deus punidor para mim. “Voltei (a ficar sóbrio) e retomei a leitura da Bíblia. O que realmente me impressionou foi que desta vez foram as palavras de Jesus. Foi o início do meu relacionamento pessoal com Jesus Cristo. A partir daí, ele preencheu aquele vazio dentro de mim”, explicou.

 

Reagan estreia em 30 de agosto nos Estados Unidos. No elenco, além de Quaid, a produção dirigida por Sean McNamara, tem grandes nomes como Jon Voight, C. Thomas Howell, Mena Suvari, Kevin Dillon, além de Penelope-Ann Miller, como a primeira-dama Nancy Reagan.

 

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