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Denzel Washington: lições de cidadania, humildade… e de como destruir a cultura woke

Denzel

Lenda do cinema dá lições de arte e vida

Craque nas telas, campeão na vida real

Denzel Washington – aquele astro que manda bem em qualquer gênero cinematográfico – você conhece bem. É complicado demais, por exemplo, escolher qual seria a melhor atuação dessa lenda hollywoodiana. Opções não faltam, muito menos gêneros cinematográficos que ele não manda bem. A polivalência é total. Para citar três exemplos, que tal: O Livro de Eli, Tempos de Glória e até o mais obscuro, Coragem sob Fogo?

A lista de papéis memoráveis não para de crescer, à medida que o ator envelhece como vinho e se aproxima dos 70 anos.

 Os clássicos de Denzel, de fato, não são nenhum mistério. O que poucos devem saber é que o americano nascido em Mount Vernon, Nova York, tem ojeriza ao que nós chamamos de assistencialismo, cotas, ou qualquer benesse por questões raciais.

Fato é que o ator tem um histórico de detonar a cultura woke, muito tempo desta onda maligna levar esse nome.

Acompanhe com o Se Liga Nerd a “eterna” campanha de Denzel Washington contra o vitimismo – para o bem do cinema e dos fãs, claro!

 

“Discriminação” na festa do Oscar

Não foram poucas as oportunidades em que Denzel Washington foi obrigado a responder perguntas constrangedoras, sobre o que ele achava da discriminação de cor e raça na festa do Oscar.

Em uma dessas vezes, o ídolo foi direto e objetivo: “Se ela existe, o que fazer? A única coisa é continuar trabalhando”, devolveu. 

E foi além:

 

Entrevistador:  – O que você diria para as pessoas que classificam todo esse processo (de premiação) como injusto?

 

Denzel Washington: – Bem…e o que fazer? Se você procurar por um motivo, você irá encontrar. Não posso viver assim. Você só deve tentar fazer o melhor.

Denzel Washington explica diferença entre cultura e lacração

Tente não perder a conta: 2 Oscar, 1 Tony, 2 Urso de Prata, 3 Golden Globe – e muitos outros. A coleção de prêmios, assim como a filmografia impecável, de Denzel Washington serve como currículo e dá aval para as opiniões sempre centradas e coesas do americano, que nunca tentou lacrar para decolar na indústria cinematográfica.

Além de ter uma opinião bem formada sobre merecimento na carreira, Denzel Washington não se esquiva na hora de comentar sobre um assunto do dia: “fake news” – e desinformação. 

Ao ser questionado por um jornalista britânico sobre jornalismo na era digital, Denzel mandou a real: 

Costumava ser jornalismo. Hoje em dia é opinio-jornalismo. Pode ver, em qualquer lugar do mundo. Nós estamos aqui assistindo, e vocês (jornalistas) divulgam as notícias, como se fossem o “evangelho”, sabe? Como será o efeito de tantas informações despejadas nas pessoas?, analisou.

 

Outra análise diferenciada feita pelo ator sobre a corrente situação da política dos EUA, ratifica a opinião sobre a indústria da “desinformação”, que cada vez mais é usada pela cultura woke para criar conflitos dos mais diversos tipos e calibres.

Na era da informação, os nossos políticos deveriam trabalhar juntos em vez de criar cizânia. Ou eles agem assim, ou não os colocamos mais no poder”, resumiu o ator, desbancando qualquer tipo de acusação sobre ser progressista.

Na eterna disputa identitária que predomina nos EUA (e no resto do mundo), o tema educação não poderia sair da pauta “acusatória” da mídia. No entanto, Denzel Washington também se mostrou bastante preparado para responder a essas questões espinhosas.

Na hora em que mais se esperava ouvir sobre  “a culpa do sistema”, quando a violência e a miséria atingem as crianças, o astro resumiu com perfeição.

“Você pode botar a culpa se quiser no sistema, tudo bem. Mas a base de tudo é a família. Onde estava o pai da criança que se perdeu no crime? O pai pode até não conviver com o filho, mas pode ser um pai amoroso para o filho”, resumiu.

Para encerrar em grande estilo, Denzel Washington ainda encontra tempo para dar uma lição de valorização ao trabalho e à verdadeira humildade.

Em entrevista comandada pelo lendário e saudoso Larry King, o bicampeão do Oscar explicou o que é trabalhar duro na vida.


“Quando eu tinha 12 anos cheguei a trabalhar como lixeiro. Portanto, fazer filmes, eu garanto – isso não é complicado – não é nada difícil”, ratificou.

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