Por Vagner Tobias
Hoje, encontramos um grande problema na cultura mundial: a má implementação de roteiros inclusivos envolvendo minorias em obras consagradas que desconstroem personagens icônicos da cultura pop. A área mais afetada são os quadrinhos, que estão sendo inundados com ideologias e clichês políticos de caráter esquerdista. Ao mesmo tempo, grandes empresas se comprometem a impulsionar agendas de políticas identitárias que, na realidade, desagradam a maioria e são incentivadas por uma minoria militante que, na verdade, não consome a cultura nerd. Somos estigmatizados por eles como “incels”, um termo pejorativo para celibato involuntário. Esse termo é usado para desqualificar as críticas dessa audiência, que não é formada apenas por esses indivíduos, mas por pessoas que consomem cultura e desejam assistir algo de qualidade.
A Falta de Qualidade em Produções “Woke”
Considerando que eles não consomem essas produções, e principalmente quadrinhos, não conseguem desenvolver nada de significativo que não seja de mau gosto, politizado e bizarro. Já que o bizarro, quando bem executado em um roteiro coerente, pode resultar em uma obra-prima, algo que essa militância parece não conseguir criar.
O Exemplo de Sucesso da Riot Games
No entanto, a única empresa que parece ter um universo “Woke” bem-sucedido é a Riot Games, da desenvolvedora chinesa Tencent Games. Seja para vender suas skins ou para promover sua ideologia, notamos que a mescla de vários arquétipos da cultura pop se encontra ali, mas de uma maneira bem estruturada. Eles conseguiram desconstruir, mas também construíram algo novo no lugar. Criaram um universo onde suas ideias são possíveis, com personagens carismáticos que exploram diversas possibilidades em seu vasto universo. No entanto, a comunidade extremamente crítica da Riot ainda tem do que reclamar, como a transformação abrupta de campeões em um casal LGBTQAP+.
A Complexidade das Histórias da Riot
Os roteiristas da Riot, contudo, constroem histórias muito boas e complexas que englobam muitas mitologias e a cultura nerd em geral de uma maneira criativa e colorida. Além disso, proporcionam a jogabilidade desses personagens em sua arena Summer Rift, o maior jogo cinco contra cinco de todos os tempos, depois do Dota.
A Utilização Tendenciosa da Cultura “Woke”
A cultura “Woke” é apenas mais uma forma de expressão popular, que está sendo usada de maneira tendenciosa. Quando alguém consegue realizar uma inclusão bem feita, essas obras não são reconhecidas pela militância por faltar nelas os clichês politicamente corretos exigidos. Com isso, essas obras se tornam uma fonte de lavagem cerebral, usando obras consagradas e personagens icônicos para promover suas agendas.
O Dilema do Financiamento e a Exigência por Melhorias
Mas a má notícia é que não podemos vencer uma cultura que está sendo promovida pelos próprios governos. Então, o que podemos fazer? Devemos exigir roteiros de qualidade, algo que parece ser um desafio para os militantes. Recentemente, os roteiristas entraram em greve juntamente com os atores em Hollywood, reivindicando melhores pagamentos por episódio de séries como She Hulk. Honestamente, o valor de vinte dólares ainda está caro para a qualidade do roteiro apresentado.
O Futuro da Cultura “Woke”
A cultura “Woke” vai desconstruir, isso é inevitável, mas deve construir algo novo no lugar, criar bons roteiros e personagens mais simpáticos e expressivos, conviver com os clássicos e apresentar novas ideias. Porém, enquanto estiverem presos a pautas políticas, serão escravos de criações medíocres com publicidade cara e retornos insatisfatórios. Mas como farão isso se são eles próprios que financiam? Eis a questão. Será inevitável, nós, os “incels”, criticaremos vocês.