A desenvolvedora de jogos coreana Shift Up, responsável pelo aguardado título de ação Stellar Blade, respondeu com humor e ironia às críticas de alguns veículos de mídia ocidentais ao design da protagonista Eve. Através de um vídeo publicado pela revista Maxim Korea, a empresa zombou da polêmica “woke” em torno da aparência da personagem.
Nos últimos dias, alguns sites e influenciadores acusaram Eve de ter um corpo “irreal” e “sexualizado”. Segundo eles, a heroína não representaria uma “mulher de verdade”, apesar de seu visual ter sido baseado em uma modelo real. A Shift Up, no entanto, não se deixou abalar pelas críticas e aproveitou para alfinetar a cultura do “politicamente correto” que domina certos círculos da mídia gaming.
Vídeo de agradecimento celebra beleza feminina e ironiza critics
No vídeo de agradecimento aos fãs que apoiaram Stellar Blade, a Maxim Korea fez questão de exaltar a beleza e sensualidade feminina. Modelos coreanas exibindo corpos esculturais em trajes ousados aparecem ao longo do clipe, como uma resposta provocativa aos detratores da aparência de Eve.
“Obrigado aos gamers de verdade por apoiarem Stellar Blade”, diz uma mensagem no vídeo. “Enquanto alguns tentam nos convencer de que Eve não é real, nós preferimos celebrar a beleza e o poder feminino.” A mensagem é clara: a Shift Up não está nem um pouco preocupada com as opiniões da turma “woke”.
Mulheres reais apoiam visual de Eve e rejeitam narrativa “progressista”
Um ponto interessante levantado pelo vídeo é que muitas mulheres reais não se sentem incomodadas com o design de Eve. Pelo contrário, várias jogadoras expressaram seu apoio à personagem e rejeitaram a ideia de que seu corpo seria “irrealista” ou “ofensivo”.
“Eu li muitos comentários de mulheres que não têm problemas com o corpo de Eve, independentemente de ser baseado em uma mulher real ou não”, afirma o autor do vídeo. “Afinal, não queremos que os videogames sejam cópias da vida real. Isso seria extremamente chato. Queremos bons jogos, divertidos e envolventes. O entretenimento deve estar acima de tudo.”
Contraste gritante expõe hipocrisia da narrativa “woke”
Um momento marcante do vídeo ocorre quando são mostradas duas mulheres lado a lado, supostamente no Central Park, em Nova York. À direita, uma bela jovem com cabelos escuros e um corpo escultural. À esquerda, uma mulher com cabelos verdes, tatuagens e piercings, representando o estereótipo da militante “woke”.
O contraste gritante entre as duas serve para expor a hipocrisia da narrativa progressista. “Para se parecer com a mulher de cabelo verde, você realmente precisa se esforçar. Tem que querer parecer assim”, comenta o autor. “Da mesma forma, para ter uma boa aparência como a garota da direita, você também precisa se dedicar. Às vezes mais, às vezes menos, dependendo da genética, mas no final das contas, é preciso se esforçar.”
A mensagem é simples: não há problema em celebrar a beleza tradicional feminina nos videogames. Forçar uma visão “woke” goela abaixo dos jogadores é que é problemático e insultuoso, especialmente para as mulheres que se dedicam para ter uma boa aparência.
Stellar Blade e Shift Up representam resistência ao domínio “woke” em games
Com sua abordagem irreverente e debochada, a Shift Up e Stellar Blade se posicionam como baluartes da resistência contra a dominação da cultura “woke” na indústria dos videogames. Ao ridicularizar as críticas vazias e celebrar a beleza feminina sem medo, eles mostram que ainda há espaço para a criatividade e a liberdade artística no desenvolvimento de jogos.
Resta saber se outras empresas seguirão o exemplo dos coreanos ou se continuarão se curvando às pressões de uma minoria barulhenta e politicamente engajada. Uma coisa é certa: os gamers “de verdade” agradecem à Shift Up por não ter medo de enfrentar a patrulha do politicamente correto. Afinal, jogos são para divertir, não para lacrar.
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