TRABALHO DIVINO: COMO OS DEUSES DE DRAGON BALL SÃO APENAS FUNCIONÁRIOS CÓSMICOS
Dragon Ball revoluciona o conceito de divindade em animes ao apresentar seus deuses não como seres onipotentes e ancestrais, mas como simples trabalhadores cósmicos que têm “deus” como cargo em uma hierarquia administrativa universal. Esta abordagem única desmistifica completamente as divindades, mostrando-as frequentemente como incompetentes ou até cômicas. Dende, o atual deus da Terra, exemplifica perfeitamente esta característica: apesar de seu título grandioso, ele nunca demonstrou poder físico significativo, sendo mais útil aos Guerreiros Z por suas habilidades específicas de cura e criação das Esferas do Dragão do que por qualquer proeza em combate. O Rei Yemma, que administra o pós-vida como um burocrata celestial sobrecarregado, também ilustra essa visão desmitificada, parecendo mais um funcionário público estressado do que uma entidade todo-poderosa. Esta subversão de expectativas se estende por toda a hierarquia divina, desde os Kais regionais até os Supremos Kais, com muitos deles demonstrando incompetência administrativa ou fraqueza em combate, apesar de seus títulos pomposos e responsabilidades cósmicas supostamente importantes.
A ESCALADA DE PODER: COMO GOKU ULTRAPASSOU PRATICAMENTE TODOS OS DEUSES
A verdadeira ironia do universo Dragon Ball está na contínua ascensão de poder de Goku, que já ultrapassou praticamente todos os níveis da hierarquia divina. O Norte Kai (Senhor Kaioh), inicialmente apresentado como uma autoridade suprema, foi posteriormente reduzido a um mero treinador e conselheiro, com poder de combate significativamente inferior ao de Goku. Os Supremos Kais, teoricamente supervisores universais, como Kibito Kai e o arrogante Zamasu, também se mostraram inferiores ao protagonista Saiyajin em termos de poder bruto. Mesmo os temíveis Deuses da Destruição, como Toppo do Universo 11 e Belmod, começaram a ser alcançados por Goku após ele dominar o Instinto Ultra. Atualmente, com seu domínio aprimorado desta técnica divina, Goku se encontra em uma posição sem precedentes: um mortal capaz de rivalizar e potencialmente superar Beerus, o Deus da Destruição do Universo 7. Esta progressão constante subverte completamente a hierarquia tradicional de poder, sugerindo que os limites divinos são apenas obstáculos temporários para a determinação e o potencial de crescimento aparentemente infinito dos Saiyajins. A série transmite assim uma mensagem surpreendente: no universo de Dragon Ball, os deuses não são definidos por sua natureza intrínseca ou origem celestial, mas simplesmente por suas funções administrativas em um cosmos que valoriza mais o poder combativo do que a autoridade nominal.
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