DIGIMON SUPERA POKÉMON COM MAIS DE 1.500 CRIATURAS NO UNIVERSO DIGITAL

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Quando se trata da batalha entre Digimon e Pokémon, os fãs frequentemente discutem qual franquia possui o maior número de criaturas. A resposta imediata parece simples: Digimon vence com folga. Atualmente, em 2025, o universo Pokémon conta com pouco mais de 1.000 criaturas únicas, considerando as adições mais recentes de Pokémon Scarlet e Violet. Por outro lado, Digimon ostenta um impressionante catálogo de mais de 1.500 criaturas.

Essa vantagem numérica, no entanto, esconde diferenças cruciais na forma como cada franquia contabiliza seus monstros. Pokémon estrutura seu catálogo em linhas evolutivas distintas, enquanto Digimon considera diferentes formas como entradas separadas, resultando em um elenco maior, porém mais fluido. Na prática, o número inflado do Digimon inclui evoluções diferentes, fusões e alterações baseadas em dados que geralmente representam a mesma criatura central.

Um exemplo claro é a linha evolutiva do icônico Agumon, que pode evoluir para Greymon, mas não para por aí. Dependendo das circunstâncias, Agumon pode tomar rumos inesperados, transformando-se em criaturas como SkullGreymon quando pressionado emocionalmente. Em contraste, no mundo Pokémon, Charmander sempre evolui para Charmeleon e, posteriormente, para Charizard, seguindo uma linha de progressão fixa e previsível.

SISTEMAS DE EVOLUÇÃO QUE DEFINEM UNIVERSOS

A franquia Pokémon mantém um sistema de crescimento linear com gerações regionais bem definidas. Cada lançamento geracional normalmente adiciona entre 70 e 150 novas criaturas, garantindo uma sensação de continuidade constante. Todos os novos Pokémon ocupam seu espaço numérico em um índice contínuo, com alguns suportando crescimento evolutivo para diferentes criaturas indexadas e outros sendo entidades singulares.

As alterações de forma, como Mega Evoluções ou variantes regionais, não recebem números separados no Pokédex. Em vez disso, são consideradas extensões visuais ou estatísticas da espécie base, não criaturas distintas. Por exemplo, Alolan Raichu ainda é contabilizado como um Raichu clássico, apesar da mudança de forma. Essa abordagem resulta em um universo com menos criaturas, mas garante um ecossistema mais coeso e controlado no mundo Pokémon.

Já o Digimon adota uma abordagem radicalmente diferente. Não há uma estrutura geracional ou regional fixa de jogo para jogo ou de anime para anime. Em Digimon, a evolução não enfatiza como uma criatura ascende por uma hierarquia específica de poder. Em vez disso, muitos Digimon têm inúmeros caminhos evolutivos possíveis, dependendo de fatores como seu vínculo com o parceiro humano, o ambiente ou suas experiências.

Essa flexibilidade é ainda mais evidente nos jogos da franquia. Em Digimon World, os jogadores podem realizar a de-digivolução de seus monstros, efetivamente revertendo-os à sua forma base para depois guiá-los por um caminho evolutivo completamente diferente. Greymon pode evoluir para algo inesperado, como Meramon ou Tyrannomon, dependendo de como os jogadores criam e cuidam dele. O poder de reverter e remodelar a evolução de um Digimon torna cada criatura em seu catálogo mais flexível do que seus equivalentes em Pokémon.

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