HOMENS PREFEREM PSICOPATAS A HOMENS FEMINIZADOS: COMO DIRETORAS WOKE PERDERAM O CONTROLE DE AMERICAN PSYCHO PARA OS MENINOS

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As criadoras de American Psycho, Mary Harron e Guinevere Turner, expressaram recentemente sua perplexidade diante da recepção entusiástica que o filme recebeu entre homens jovens. Em entrevista ao Letterboxd, elas confessaram nunca imaginar que Patrick Bateman seria adotado como ícone pelos chamados “Wall Street bros” – justamente o grupo que o filme pretendia satirizar. O que elas parecem não compreender é que sua própria visão liberal do masculino como algo a ser criticado acabou alimentando exatamente o fenômeno que agora as assusta.

O filme, lançado em 2001, foi concebido como uma “sátira da masculinidade”, segundo as próprias criadoras. No entanto, duas décadas depois, o personagem interpretado por Christian Bale tornou-se um símbolo aspiracional para muitos jovens homens. Não porque eles admirem um assassino psicopata, mas porque encontram nele traços de uma masculinidade assertiva, decidida e despreocupada com aprovação social – características cada vez mais raras na cultura contemporânea.

As autoras, presas em sua bolha progressista, parecem incapazes de enxergar que o crescente culto a Bateman é uma resposta direta à sistemática desvalorização da energia masculina tradicional. Quanto mais a sociedade tenta reprimir e “corrigir” comportamentos tipicamente masculinos, mais desesperadamente os jovens buscam qualquer representação, mesmo que exagerada ou problemática, que celebre esses traços.

A Fome por Referências Masculinas na Era da Repressão

O que as diretoras não conseguem compreender é que a transformação de Bateman em ícone memético não é um endosso à violência, mas um grito de rebeldia contra uma cultura que parece decidida a patologizar qualquer expressão de masculinidade. Em uma era onde homens são constantemente reprimidos e onde manifestações tradicionais de virilidade são rotuladas como “tóxicas”, não é surpreendente que uma personagem fictícia deliberadamente hiperbólica se torne um símbolo de resistência cultural.

Ironicamente, quanto mais exageradas foram as características de Bateman para criar uma sátira, mais atraente ele se tornou como meme e como símbolo. Seus monólogos sobre Phil Collins, sua obsessão com cartões de visita e sua rotina meticulosa de skincare representam versões ampliadas de preocupações masculinas genuínas – com status, competência e apresentação pessoal – que a cultura progressista insiste em ridicularizar.

As criadoras celebram que “mais mulheres jovens estão gostando do filme”, como se isso validasse sua visão original, sem perceber que perderam completamente o controle da narrativa. O que começou como uma crítica à masculinidade transformou-se em um manifesto involuntário sobre a fome por figuras masculinas autênticas. A adoção de Bateman como ícone não é uma falha de compreensão por parte dos fãs, mas uma resposta perfeitamente racional a um vácuo cultural que o próprio progressismo criou.

Em um mundo onde a ideologia woke tenta constantemente redefinir o que significa ser homem, não é de surpreender que muitos jovens se voltem para caricaturas de masculinidade – mesmo aquelas criadas para criticá-los. As diretoras de American Psycho podem estar confusas com este fenômeno, mas ele é apenas o resultado previsível de décadas de ataque sistemático aos valores masculinos tradicionais.

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