Projeto Dante: Ex-diretora do Dragon Age lidera ressuscitação de RPG da Dungeons & Dragons
Corinne Busche, ex-diretora do Dragon Age: The Veilguard, não está trabalhando em Baldur’s Gate 4, como alguns rumores sugeriram, mas está liderando o renascimento de um projeto abandonado de Dungeons & Dragons (D&D) com o codinome Dante, segundo o YouTuber Smash JT.
A informação foi compartilhada por Smash JT durante uma videochamada recente com uma fonte confiável da Wizards of the Coast (WotC). A fonte mostrou um e-mail interno confirmando o papel de Busche no projeto, que havia sido arquivado após um ciclo de desenvolvimento problemático sob a Hidden Path Entertainment.
Dante era visto como um título revolucionário de D&D, com ambições de rivalizar com RPGs de mundo aberto como Skyrim. Apesar do financiamento significativo e anos em desenvolvimento, o projeto não conseguiu avançar além da fase de protótipo. Segundo a fonte de Smash JT, Dante foi atormentado por má gestão e desentendimentos criativos, levando ao seu cancelamento.
Agora, a WotC parece estar revivendo o projeto com Busche liderando o esforço no Skeleton Key Studios. A decisão gerou preocupação, especialmente devido à recepção mista de Dragon Age: The Veilguard. Críticos argumentam que trazer alguém associado a um dos lançamentos mais criticados da BioWare coloca o futuro de Dante em risco.
A fonte de Smash JT expressou ceticismo sobre a decisão, sugerindo que a WotC pode estar tentando salvar Dante apenas para recuperar os custos afundados, e não por uma nova visão criativa.
Suposta ênfase em mensagens ideológicas preocupa
Além das preocupações com a liderança, o informante revelou que Dante foi atormentado por uma ênfase excessiva em mensagens ideológicas durante seu desenvolvimento inicial, resultando em uma narrativa e jogabilidade comprometidas. Com Busche agora no comando, há preocupações de que o projeto ressuscitado possa seguir um caminho semelhante.
Além dos detalhes específicos de Dante, a fonte de Smash JT pintou um quadro preocupante da cultura interna da WotC. Descrevendo um ambiente onde a dissensão é desencorajada e as mensagens corporativas dominam, a fonte compartilhou exemplos de como as plataformas de comunicação interna da empresa são frequentemente preenchidas com discursos políticos unilaterais. Isso, segundo o informante, criou um local de trabalho onde os funcionários se sentem pressionados a se conformar, em vez de contribuir com perspectivas diversas.
