A maior empresa de entretenimento do mundo pode estar com os dias contados, segundo executivos e analistas. Nos bastidores da Disney, crescem os rumores de que o CEO Bob Iger planeja vender a companhia para a Apple assim que possível.
As suspeitas vêm à tona em meio a resultados financeiros desastrosos para o conglomerado do Mickey Mouse. A Disney acumula prejuízos trimestre após trimestre, reflexo de decisões controvertidas e da falta de criatividade, como admite a própria grande mídia.
Diante deste cenário ruim, Iger estaria apenas ganhando tempo à frente da Disney, administrando a crise até entregar a empresa de bandeja para a big tech. Ele teria renovado seu contrato milionário justamente para deixar a companhia minimamente atraente antes de concretizar a venda bilionária.
De acordo com apuração do site Hollywood Reporter, mais de uma dúzia de executivos atuais e antigos da Disney enxergam esse plano secreto de Iger. A visão é de que ele jamais teve interesse real em salvar a empresa, apenas em mantê-la funcionando por tempo suficiente para vendê-la.
E por que a Apple estaria interessada em adquirir a Disney? Além de incorporar franquias valiosas como Star Wars e Marvel, a big tech veria na compra uma forma de impulsionar seu novo serviço de streaming, o Apple TV+, rival da Netflix e Prime Video.
Mas a Apple teria mesmo capacidade financeira para engolir um gigante como a Disney, avaliada em US$ 158 bilhões? Sim, e com sobra. Atualmente, a empresa da maçã vale US$ 2,8 trilhões, quase 20 vezes mais que o conglomerado de Mickey e cia.
Se confirmada, a transação entraria para a história como a maior aquisição da história da indústria do entretenimento. Significaria também o fim de uma era para a Disney, que vive sua pior crise criativa e financeira em décadas. Resta saber se, sob o comando da Apple, a magia poderia renascer.