A Walt Disney Company anunciou o adiamento em quase um ano do lançamento de seu polêmico live-action de Branca de Neve, agora previsto para março de 2025. Analistas veem no movimento um sinal de desespero da Disney, semelhante ao que ocorreu com Indiana Jones 5, também postergado após rumores de que seria um desastre.
Mesma estratégia de Indiana Jones
Em 2021, a Disney adiou o lançamento de Indiana Jones 5 em um ano inteiro, de 2022 para 2023, após vazarem informações de que o filme seria um fracasso e mataria o personagem para substituí-lo por uma mulher. Agora, a empresa parece repetir a estratégia com Branca de Neve, tentando consertar às pressas uma produção que já nasceu contaminada pela lacração.
O live-action, estrelado por Rachel Zegler e Gal Gadot, foi anunciado originalmente para 24 de março de 2024. A menos de um ano da data, no entanto, a Disney resolveu adiar para 21 de março de 2025, quase 12 meses depois.
Especialistas apontam que a medida tem o objetivo de evitar uma catástrofe anunciada, diante das péssimas reações ao projeto até agora.
Polêmicas e rejeição
Desde o início, Branca de Neve gerou controvérsia entre o público ao substituir os sete anões por criaturas mágicas, em nome da representatividade. Depois, Rachel Zegler criticou a história original, chamando o Príncipe de “estranho” e a protagonista de narcisista, o que revoltou fãs tradicionais.
As primeiras imagens vazadas mostrando figurinos de produção barata e designs genéricos também causaram decepção. Para especialistas, a Disney precisaria de milagres nos retoques para transformar o projeto em algo atraente até 2025.
Caso contrário, enfrentará mais um vexame como os recentes live-actions de A Pequena Sereia e outros, que priorizaram a lacração em vez do entretenimento. Depois de tantos fracassos woke, adiar Branca de Neve parece um sinal de que a Disney finalmente reconheceu que esse caminho só leva ao desastre.