A guerra da Disney contra Gina Carano atingiu um novo nível de mesquinhez. Não satisfeita em demitir a atriz de “The Mandalorian” por ousar expressar opiniões conservadoras, a corporação agora tenta apagá-la da história do MMA. A ESPN, propriedade do conglomerado, publicou uma lista das “10 mulheres que mudaram o MMA no século 21” – excluindo deliberadamente a pioneira que abriu portas para todas as outras.
Cancelamento Corporativo: A Retaliação Disney Contra Processo de Carano
A omissão de Carano não é acidente. A lutadora-atriz está processando a Disney após ter sido demitida de “The Mandalorian” seguindo pressão de ativistas nas redes sociais. Depois de participar de “sessões de luta” (struggle sessions) e reuniões obrigatórias com “membros de comunidades supostamente ofendidas”, a empresa ainda decidiu “puxar o tapete” sob seus pés.
A lista da ESPN, apresentada com a tagline “Campeãs, Pioneiras, Membros do Hall da Fama e ícones – estas estrelas quebraram estereótipos e elevaram o MMA feminino a alturas sem precedentes”, conseguiu a proeza de excluir a mulher que literalmente trouxe o MMA feminino aos holofotes nacionais e encabeçou a primeira luta feminina televisionada de grande repercussão.
A mensagem é clara: desafie a ortodoxia progressista da Disney e será apagado da história, não importa suas contribuições.
Dana White Defende Verdade Enquanto Disney Reescreve História do Esporte
Até Dana White, presidente do UFC, não engoliu a farsa. “Gina não estar na lista é insano”, criticou publicamente. A própria Carano respondeu à afronta no X (antigo Twitter): “Vocês acham que ESPN/MMA não têm jornalistas qualificados que conhecem a história real do MMA feminino, ou estão tentando reescrever a história me deixando fora dela? Não vão reescrever minha história. Se algo, estão escrevendo a si mesmos na minha.”
O que torna a situação ainda mais surreal é que a ESPN incluiu Cris Cyborg na lista – adversária de Carano na luta que revolucionou o MMA feminino. Como reconhecer uma participante do combate histórico ignorando a outra que tornou tudo possível?
A hipocrisia é gritante. A mesma empresa que proclama aos quatro ventos seu compromisso com “diversidade e inclusão” trabalha ativamente para excluir e apagar a história de quem ousa pensar diferente. O fato de que Carano tinha um impressionante currículo de 12-1-1 no Muay Thai antes de entrar no MMA, onde lutou em duas promoções importantes (Elite XC e Strike Force), não importa para a agenda revisionista.
Esta não é a primeira vez que a ESPN mostra suas verdadeiras cores. A emissora esportiva, outrora respeitada, transformou-se em um panfleto político disfarçado de cobertura esportiva. Não é coincidência que tanto o UFC quanto a MLB abandonaram a plataforma após décadas de parceria.
O timing é particularmente suspeito, considerando que o processo de Carano entrará em fase de descoberta em junho de 2025. Enquanto a Disney vê seus pilares desmoronando em todas as frentes – da bilheteria catastrófica de “Branca de Neve” à perda de contratos esportivos lucrativos – parece que a empresa prefere gastar energia tentando apagar o legado de uma mulher que ousou desafiar seu monopólio ideológico.
Para a Disney, diversidade parece significar apenas “pessoas diferentes que pensam exatamente igual”.
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