Em meio ao fraco desempenho comercial do novo filme “Branca de Neve”, o CEO da Disney, Bob Iger, tem se empenhado em uma campanha de controle de danos que inclui declarações questionáveis sobre o sucesso do filme. Enquanto a Disney promove “Branca de Neve” como “o número um do mundo”, os números de bilheteria contam uma história diferente. O filme da Warner Bros, “Minecraft”, já ultrapassou a marca de US$500 milhões em bilheteria mundial, deixando a produção da Disney muito atrás.
A situação se tornou tão crítica que várias redes de cinema começaram a retirar “Branca de Neve” de suas programações devido à baixa procura, com a bilheteria praticamente estagnada. Esse cenário é particularmente preocupante para a Disney, que enfrenta reações negativas não apenas a este filme, mas também a outros projetos live-action em desenvolvimento.
As Contradições de Bob Iger e o Futuro dos Projetos Disney
Em recentes declarações, Bob Iger afirmou que a produção de “Branca de Neve” foi “simplificada” e que o estúdio “nunca se envolveu em refilmagens significativas”. Contudo, relatórios da indústria indicam que o filme passou por pelo menos duas grandes rodadas de refilmagens, com grande parte do segundo e terceiro atos sendo refeitos, resultando em custos adicionais substanciais e atrasos no lançamento.
A controvérsia também se estende à decisão de usar personagens gerados por computador para substituir os sete anões tradicionais. Enquanto Iger afirma que esta escolha foi feita para “simplificar o ciclo de produção”, críticos apontam que a decisão veio após críticas de Peter Dinklage e outros membros da comunidade de pessoas com nanismo, levantando questões sobre inclusão e representatividade.
Além disso, a Disney pausou a produção de outros projetos live-action, incluindo o remake de “Enrolados” (Tangled), sinalizando possíveis cancelamentos futuros. Estes desenvolvimentos acontecem em um momento em que a empresa enfrenta desafios significativos de audiência e pressão de seus principais acionistas.
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