Branca de Neve da Disney: a receita de como jogar um clássico no lixo

Branca de Neve

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Estrelando Rachel Zegler – a destruidora de carreiras

Por Gustavo Barba Krauss

Todo mundo – infelizmente – já sabe que a Disney resolveu fazer um remake de Branca de Neve. E todo mundo já percebeu a tragédia que este filme será, bem antes da estreia.

Os problemas começam pela escalação do elenco, que colocou (a intragável) Rachel Ziegler como protagonista e Gal Gadot como a Rainha Má. Em que planeta a mais bela de todas seria a Ziegler e não a Gadot? No Mundo Bizarro, talvez haja uma chance…

Para piorar, Gadot é israelense e Ziegler tem defendido abertamente a Palestina (apenas para lacrar, claro).

Então, você consegue imaginar como será a turnê de promoção desse filme, se ele vier mesmo a existir? Calma, continue lendo, que a coisa tem tudo para piorar.

Num indescritível arroubo de arrogância, Rachel Ziegler conseguiu, com meia dúzia de frases, destruir o filme bem antes de ele sequer ser anunciado oficialmente. A atriz não deixou pedra sobre pedra. Disse que Branca de Neve era “datada”, que não teria romance (aliás, o príncipe poderia ser excluído do filme a qualquer momento: “é Hollywood, baby!”), chamou o príncipe de perseguidor, se orgulhou de afirmar (acredite!) que não gostava de Branca de Neve. E mais: afirmou ainda que a primeira Princesa da Disney “buscava apenas ser a líder que seu pai sabia que ela poderia ser”.

Aliás, antes que eu me esqueça: a também lacradora Kristen Stewart já fez isso em Branca de Neve e o Caçador

Sorry. Chegou tarde, Ziegler!

 

A Branca de Neve “de verdade” do The Daily Wire

Para surpresa de quase todo mundo (a não ser de seus produtores), o The Daily Wire – maior canal conservador dos EUA – anunciou no aniversário de 100 anos da Walt Disney Company que estava produzindo a sua própria versão de Branca de Neve, estrelada pela atriz e comentarista política Brett Cooper.

Agora, tivemos o efeito contrário – e totalmente positivo.  Em uma semana, Cooper angariou mais apoio e simpatia para o seu projeto do que a chatinha Zegler em um ano de bobagens woke.

O Daily Wire ainda riu à toa, quando a Disney prosseguiu, ao anunciar que seu filme não teria anões, conforme a história original manda. Foi, então, que o lacrador (e anão) Peter Dinklage (Game Of Thrones) apareceu para falar groselha sobre os pequenos atores. Para Dinklage, claro, apenas um anão pode trabalhar: ele mesmo, né?

Dito isso, saíram de cena os 7 anões para dar lugar a um bando de atores que mais pareciam militantes do PSOL. As “criaturas mágicas”, descreveu a Disney. O backlash só aumentou. Depois de se cansar da ladainha de Zegler sobre feminismo, o público caiu matando sobre a saída dos anões. O resultado foi a volta dos amigos originais da Branca de Neve, só que em versão CGI. Lamentavelmente, por enquanto o resultado dos efeitos especiais é pífio!

 

Trailer foi a cereja (estragada) do bolo

 

Quando se pensava que estava tudo perdido, veio a estreia do trailer de Branca de Neve. Conforme o esperado, a reação foi altamente negativa, sepultando de vez a produção cheia de vícios woke.

Pelas imagens,  Branca de Neve agora, em vez de se mostrar prestativa e auxiliar os pequenos com o trabalho de casa, resolveu botar os carinhas para trabalhar no lugar dela. Ficou ainda mais evidente, também, a diferença estética entre Zegler e Gadot. Pior: além de tudo, o trailer pareceu tão sombrio que lembrou os filmes do Zack Snyder no DCU. O resultado? Neste momento o trailer já conta com mais de 1.2 milhão de dislikes!

Outro detalhe:  fontes de dentro da Disney dizem que a empresa vai gastar mais US$ 200 milhões no filme, em uma produção que já estava cara demais pelo que prometia (cerca de US$ 330 milhões). E ainda nem estamos colocando na conta os gastos com o marketing colossal que está por vir para tentar consertar as besteiras de Zegler e cia.

Embora se trate de um rumor, a notícia vem de uma fonte confiável, que já nos forneceu informações precisas no passado. E se levarmos em consideração os vazamentos dos documentos fiscais de The Acolyte e The Marvels divulgados nos últimos dias, as chances são altíssimas para que tudo se confirme.

E por falar em dinheiro, o que os estúdios Disney devem fazer com os US$ 200 milhões extras para o orçamento? Bem, se fosse eu, usaria a grana para refazer todo o filme e reaproveitaria algumas tomadas de CGI. 

Escolheria ainda outra atriz para ser a protagonista (porque essa destruiu a carreira, com tanta bobagem que falou”), usaria anões de verdade e executaria a “verdadeira inclusão” – não esse papinho woke.  Aliás, a Disney, que se orgulha de ser a “baluarte mundial da sinalização de virtude”, que não faz nada além de pensar em inclusão para “todes”, chegou ao ponto de usar meios artificiais para não precisar usar anões de verdade, no filme, tirando o sustento de pelo menos 14 famílias. 

Será que sou apenas eu que acha isso um absurdo?

E mais: também usaria esse aporte adicional de dinheiro para providenciar um novo roteiro, sem essa pataquada progressista que eles querem veicular. Acho que, com essas medidas, talvez fosse possível salvar o filme.

O problema é que nós estamos falando da Disney. Embora tenhamos visto nos últimos tempos alguns movimentos no sentido de um “retorno” aos bons tempos da empresa, como a demissão de alguns executivos e produtores declaradamente woke, o identitarismo e servidão à “agenda” ainda estão profundamente enraizados na estrutura da companhia. 

Em suma,  o que nos resta fazer, é esperar – e torcer para que alguém nessa bagunça que se tornou Branca de Neve, consiga fazer algo que preste com tanto dinheiro!

 

Que os jogos comecem!

 

Editado por Claudio Dirani

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