A organização ativista GLADD divulgou recentemente seu relatório anual sobre representação LGBTQIA+ em filmes e séries. De acordo com a instituição, a Disney e a Netflix foram os estúdios que mais incluíram essa representação em seus conteúdos em 2022.
A GLADD atua como uma espécie de “monitoramento” de Hollywood, pressionando por mais diversidade nos produtos audiovisuais. Seu relatório avalia quantitativamente a presença de personagens e temáticas LGBTQIA+.
Em 2022, 128 dos 350 filmes trackeados (36,6%) foram considerados “inclusivos” pela GLADD. Isso representa um aumento de 8% em relação a 2021. Disney e Netflix foram responsáveis pelo maior número absoluto de obras “inclusivas” lançadas.
A GLADD comemora esses resultados, embora considere que ainda falta representação para alguns grupos, como pessoas trans e bissexuais. A entidade cobra mais esforços dos estúdios para uma representação “significativa”.
Críticos, porém, veem esses dados como prova do “checklist” ideológico que guiaria Hollywood hoje. Em vez de desenvolver personagens complexos, haveria uma busca por sinalizar virtude, o que resultaria em produções midiáticas empobrecidas.
De qualquer forma, os números mostram a força dos movimentos sociais na indústria do entretenimento. Resta saber se a diversidade é incorporada de forma orgânica ou apenas como marketing progressista.
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