Disney expõe seu lado oculto em resposta a acionistas críticos

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Em um movimento surpreendente, a Walt Disney Company divulgou documentos que parecem confirmar acusações feitas há muito tempo contra a empresa. Em uma aparente tentativa de responder a acionistas críticos como Nelson Peltz e J. Rule, a Disney acabou revelando mais do que pretendia.

O Que os Documentos Revelam

Os chamados “white papers” da Disney contêm informações que levantam sérias questões sobre as práticas financeiras e éticas da empresa. Gráficos manipulados de forma duvidosa, linguagem estranha evocando cultos e ataques pessoais contra críticos são apenas algumas das red flags encontradas.

Um gráfico particularmente suspeito utiliza símbolos do Mickey Mouse para tentar mascarar as perdas financeiras da Disney+, o serviço de streaming da empresa. Especialistas apontam que o gráfico é enganoso e não segue padrões básicos de visualização de dados.

Há também trechos com um tom quase religioso, referindo-se a críticos como pessoas que “não acreditam na Disney”. Isso levanta questões sobre a cultura corporativa da empresa e sua abertura a opiniões dissidentes.

Compras de Propriedades Intelectuais Questionadas

Os documentos trazem à tona preocupações antigas sobre as aquisições de propriedades intelectuais pela Disney. Críticos argumentam que o CEO Bob Iger tem um histórico de comprar IPs valiosas como Star Wars e Marvel, mas depois fracassar em desenvolver todo o seu potencial.

Um exemplo citado é a anunciada sequência de Moana, que estaria sendo produzida em um prazo impossível de apenas 6 meses. Isso levanta dúvidas se a qualidade será sacrificada em nome de ganhos de curto prazo na bolsa de valores.

Ligações Suspeitas com a Value Act

Bruce Damonte

Informações dos white papers também expõem uma relação questionável entre a Disney e a empresa de investimentos Value Act. A Value Act vem endossando publicamente as práticas da Disney, mas agora foi revelado que ela recebe taxas milionárias para gerenciar fundos de pensão da Disney desde 2013.

Isso levanta suspeitas de um sério conflito de interesses e possíveis violações das leis trabalhistas ERISA. A empresa de investimentos Blackwells Capital acusa a Disney de ocultar essas informações dos acionistas e pede que o endosso da Value Act seja desconsiderado.

As novas revelações sobre a Disney certamente alimentarão as chamas da batalha em curso pelo controle da empresa. Com acionistas ativistas como Nelson Peltz tentando reformar as práticas da Disney, e defensores da atual administração se agarrando ao poder, o futuro da gigante do entretenimento permanece incerto.

O que está claro é que a Disney tem questões sérias a responder. Manipulação financeira, relações corporativas suspeitas, ataques a críticos – os white papers levantam mais perguntas do que respostas. Cabe agora aos acionistas e ao público decidir se a empresa está à altura de sua imagem encantada.

Em meio a tudo isso, uma coisa é certa: a magia da Disney está sob escrutínio como nunca antes. A empresa precisará de mais do que pixie dust para restaurar a fé em sua liderança e visão. O mundo estará assistindo atentamente para ver o que o futuro reserva para este ícone da cultura pop.

VEJA O WHITE PAPER AQUI

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