A Disney acaba de anunciar um investimento de 1,5 bilhão de dólares na Epic Games, desenvolvedora do popular jogo Fortnite. Além disso, as duas empresas fecharam uma parceria para a criação de um “novo universo de jogos e entretenimento”.
A notícia bombástica foi divulgada durante a conferência de resultados financeiros da Disney. De acordo com a empresa, a nova parceria irá permitir “expressar fandom de uma forma distintamente Disney”. Ou seja, muito provavelmente iremos ter lacração e pautas identitárias invadindo os games.
Lacração à vista no novo universo Disney-Epic Games
Isso porque ficou evidente, principalmente com os recentes fracassos do cinema woke da Disney, que a companhia continua obcecada em impor sua cartilha politicamente correta sem se importar com a opinião do público.
Enquanto falava em expressar o “fandom”, Bob Iger, CEO da Disney, provavelmente estava eufemisticamente se referindo à lacração que deverá tomar conta dos games desenvolvidos em parceria com a Epic Games.
É preocupante imaginar que personagens como a Feiticeira Escarlate serão transformados em máquinas de militância política dentro dos jogos. Ou ainda que protagonistas masculinos clássicos, como o Homem de Ferro, sejam substituídos por versões mulheres ou LGBTQIA+ apenas para satisfazer as demandas da turminha woke.
Epic Games permitirá a wokeização de suas propriedades intelectuais?
Infelizmente, essa parece ser a sina de grandes franquias quando a Disney resolve impor sua agenda: os fãs são desprezados e os produtos viram lacração pura, interessados apenas em sinalizar virtudes para a crítica especializada.
Resta saber se a Epic Games tem autonomia suficiente nos termos do acordo para barrar a tentativa de wokeização de suas propriedades intelectuais. Caso contrário, é bem provável que essa ambiciosa parceria esteja fadada ao fracasso.
Público não quer lacração nos games
A Disney precisa aprender, de uma vez por todas, que o público não quer lacração. Quer divertimento sem gente como a Monica Klein e o John Boyega ditando regras de conduta.
Atrás de tanto arco-íris, a audiência sabe que não há tesouro nenhum. No fim, historinhas como Joel sendo substituído por Ellie em The Last of Us são apenas um insulto covarde aos fãs que realmente importam.
Por falar em The Last of Us, está aí mais um exemplo de obra que era interessante até o roteirista Neil Druckmann resolver lacrar em nome da agenda feminista. O mesmo vale para Star Wars, Transformers e tantas outras franquias destruídas pelo politicamente correto.
Será esse também o destino dos games em parceria com a Disney? Tomara que a Epic Games segure essas pretensões, ou o novo universo anunciado pelas empresas estará condenado antes mesmo de começar.
De Star Wars a Mulan: os fracassos da Disney no cinema woke
Basta ver o fracasso retumbante de produções recentes como a nova saga Star Wars, Transformers: O Último Cavaleiro e o live action de Mulan. Enquanto se preocupava em lacrar e agradar críticos ideológicos, a Disney só conseguiu afastar seu público.
Já o mundo dos games é o oposto: rejeita o puritanismo woke e não tem medo da irreverência. Fortnite é um dos seus maiores expoentes. Portanto, seria uma ironia enorme ver a Epic Games permitir que sua maior franquia também sucumba à cartilha progressista.
Disney precisa aprender com os games, não o contrário
Na verdade, muitos esperavam que a Disney pudesse finalmente aprender algo com os games e a Epic Games, se afastando da vertente militante e políticamente correta que só gera prejuízo.
Mas tudo indica que acontecerá o oposto: os games é que serão contaminados pela agenda lacradora habitual da Disney. Resta torcer para que a Epic Games impeça esse desastre e proteja as liberdades criativas que sempre foram a marca do setor.
Do contrário, fãs de Fortnite e de grandes propriedades como Marvel e Star Wars terão uma enorme decepção pela frente. E mais um estúpido prego será dado no caixão do entretenimento que só quer entretender, não fazer militância.
Epic Games oferece novo jogo gratuito nesta quinta-feira (01)