A Disney está tentando mais uma vez se safar de um processo judicial usando a mesma estratégia que falhou miseravelmente contra o estado da Flórida. Desta vez, o alvo é a atriz Gina Carano, que processou o estúdio por demissão abusiva de “The Mandalorian” devido a seus postos nas redes sociais.
Em um pedido de arquivamento do processo, os advogados da Disney alegam que a decisão de se dissociar de Carano e seu discurso controverso está protegida pela Primeira Emenda. Curiosamente, é o mesmo argumento usado no caso da Flórida, que terminou com a Disney admitindo ações ilegais e fazendo um acordo milionário.
Dois pesos, duas medidas para posts polêmicos nas redes sociais
A defesa da Disney soa especialmente hipócrita quando lembramos que outros atores como Mark Hamill e Pedro Pascal fizeram posts tão ou mais polêmicos que Carano, sem sofrer nenhuma punição. Aparentemente, há dois pesos e duas medidas quando se trata de “discurso controverso” na casa do Mickey Mouse.
Segundo o advogado Andrew Esquire, especialista em entretenimento, nada no argumento da Disney derrota as alegações de viés e discriminação sexual no caso. Afinal, uma atriz foi demitida por posts que atores fizeram impunemente. Cheira a machismo e perseguição contra uma mulher de opiniões moderadas.
Elon Musk banca processo e pode ter provas bombásticas contra Disney
O processo de Carano ganhou um aliado de peso: o bilionário Elon Musk, que se ofereceu para bancar os custos legais da atriz. Com a fortuna de Musk, é provável que os advogados de Carano já tenham provas bombásticas contra a Disney, obtidas nos logs do Twitter e em documentos vazados.
Em um desses vazamentos, a própria Carano teria recebido por engano um memorando interno discutindo maneiras de atacá-la e forçá-la a pedir demissão. Um verdadeiro complô digno de roteiro de filme, tramado nos bastidores da “empresa mais feliz do mundo”.
A verdade é que a Disney não suporta uma mulher com opiniões moderadas e fora da cartilha “woke” de Hollywood. Usam seu poder financeiro para intimidar e calar vozes dissidentes, agindo como uma máfia corporativa. Mas desta vez, podem ter cutucado a onça com vara curta ao mexer com Gina Carano e Elon Musk.
Independente do desfecho do processo, uma coisa é certa: a imagem de empresa familiar e inclusiva da Disney está cada vez mais arranhada. Quem diria que o império de Mickey se renderia ao lado sombrio da força “woke”? A hipocrisia é tanta que chega a ser cômica. Só não riam alto, ou o próximo processo pode ser contra vocês!