Dubladora de Rei (Evangelion) alerta: “espécies invasoras” ameaçam cultura japonesa e animes.

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A renomada dubladora japonesa Megumi Hayashibara, voz de personagens icônicos como Rei Ayanami em Neon Genesis Evangelion, Lina Inverse em Slayers, Jessie em Pokémon e Faye Valentine em Cowboy Bebop, expressou profundas preocupações sobre a preservação da identidade cultural do Japão em uma postagem controversa em seu blog oficial na plataforma Ameba, datada de junho de 2025. Com mais de 30 anos de carreira, Hayashibara lamentou a aparente apatia de seus compatriotas em relação ao país, alertando para riscos à “japanesidade” – incluindo costumes, comportamentos, tecnologia e até a liberdade de expressão no anime.

O texto inicia com ansiedade sobre tensões políticas na Coreia do Sul, após ela mencionar YouTubers coreanos pró-Yoon Suk-yeol (como Kibarun e Jeho-kun, acusados de promover teorias conspiratórias sobre fraude eleitoral). Uma amiga coreana a repreendeu por potencialmente “inflamar conflitos”, levando-a a editar e remover a menção, lamentando qualquer ofensa. Essa interação destaca como excessos de correção política – impulsionados por uma cultura woke que prioriza sensibilidades ideológicas sobre diálogos abertos – podem suprimir expressões inocentes e amplificar divisões desnecessárias.

Hayashibara criticou a escassez de arroz no Japão, atribuída a colheitas ruins por ondas de calor, inflação e demanda turística recorde pós-pandemia (com 36 milhões de visitantes em 2024). Ela questionou bolsas para estudantes estrangeiros vistas como “subsídios gratuitos”, contrastando com “dívidas disfarçadas” para japoneses, e condenou comportamentos rudes de turistas em acomodações como Airbnbs, comparando-os inicialmente a “espécies invasoras” como o lagostim americano que extinguiu o nativo – metáfora editada após backlash por ser “extrema” e ofensiva.

Enfatizando o escândalo de fundos secretos do Partido Liberal Democrata (2023-2024), que abalou a confiança política, ela apelou aos eleitores (a partir dos 18 anos) para votarem e priorizarem impostos em residentes contribuintes (incluindo estrangeiros), áreas afetadas por desastres e educação local. Antecipando acusações de xenofobia, argumentou que o colapso do Japão comprometeria sua hospitalidade tradicional. A postagem viral gerou debates acalorados, com críticos a acusando de racismo, enquanto apoiadores defenderam suas preocupações com o overturismo em locais como Kyoto. Hayashibara editou o texto, reconhecendo dificuldades em declarações políticas

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