Eric July acusa organização de tentativa de extorsão milionária por personagem de HQ

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O renomado quadrinista Eric July, criador da bem-sucedida Rippaverse Comics, rebateu com veemência as acusações de violação de marca registrada feitas pelo Good Shepherd Ministries por causa do personagem Isom.

Em longo vídeo publicado em seu canal no YouTube, July classificou a ação judicial movida pela organização como “sem fundamento” e uma “tentativa descarada de extorsão” para obter ganhos financeiros.

De acordo com o autor, a Rippaverse não foi previamente notificada ou advertida sobre qualquer problema com o nome Isom pelo Good Shepherd. O processo milionário foi uma surpresa completa, apesar da total disponibilidade da empresa para negociar uma solução amigável.

July explicou em detalhes que o nome completo do personagem Isom é uma homenagem a ancestrais de sua própria família, incluindo bisavô, bisavó e tataravô. Já o Good Shepherd, sem aviso prévio, passou a exigir o pagamento perpétuo e vitalício de percentuais dos lucros da Rippaverse para continuar usando o nome, o que ele classifica como absurdo e desproporcional.

O renomado quadrinista argumenta que as atividades das duas organizações são completamente distintas, atendendo públicos totalmente diferentes, não havendo possibilidade de confusão entre uma empresa de entretenimento focada em quadrinhos e um ministério de ensino bíblico.

Além disso, July aponta que a marca registrada do Good Shepherd abrange apenas materiais de áudio e livros, não personagens ficcionais, tornando a acusação contra a Rippaverse descabida.

July não poupou críticas à organização, acusando-a de deliberadamente ampliar o escopo dos produtos supostamente protegidos pela marca apenas para fundamentar a ação na justiça. Segundo ele, a instituição viu o caso como uma oportunidade de obter ganhos financeiros injustificáveis às custas do sucesso comercial da Rippaverse.

O respeitado criador concluiu seu pronunciamento dizendo que a Rippaverse continua inteiramente aberta a chegar a termos justos e razoáveis amigavelmente, sem necessidade de pagamentos perpétuos ou transferência de recursos.

Porém, July afirmou que o Good Shepherd não demonstrou qualquer vontade de compromisso real, fazendo demandas excessivas cada vez maiores durante as negociações, exacerbando o conflito em vez de solucioná-lo.

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