Do destino surpreendentemente banal da Varinha das Varinhas — quebrada por Harry como se fosse um galho qualquer — ao silêncio de Dumbledore diante de um basilisco deslizando pelos canos de Hogwarts, a saga coleciona contradições gritantes. A própria mobilidade de Hagrid escancara isso: num momento ele impulsiona um barco com magia, no outro voa na motocicleta de Sirius sem explicar o “truque”. Até a onipotente Capa da Invisibilidade falha quando Alastor Moody, convenientemente, enxerga através dela. Esses deslizes não só desafiam a lógica interna do mundo bruxo, mas reacendem debates sobre a consistência da narrativa criada por J. K. Rowling.
Por que as Inconsistências Continuam Gerando Debate
Fãs atentos apontam problemas como a aparição de Dobby em Shell Cottage apesar do feitiço Fidelius, ou a escolha de Voldemort de manter a própria varinha exposta. Os métodos de transporte — Rede Floo, Knight Bus, aparelhos e até o metrô — parecem alternar ao sabor da conveniência de roteiro. Mesmo assim, esses furos também alimentam teorias, ensaios e discussões que mantêm a franquia viva. Em vez de minar o fascínio, as falhas convidam o público a examinar cada detalhe e, paradoxalmente, fortalecem o engajamento com a obra.
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