Recentes casos expuseram a desconexão entre o público e a indústria do entretenimento. O escritor Rick Riordan acusou fãs de racismo por quererem precisão na adaptação de Percy Jackson. Já o criador de Star Wars, George Lucas, criticou o medo de criatividade em Hollywood.
Fãs atacados
Riordan afirmou que fãs são racistas por rejeitarem a escolha de uma atriz negra para interpretar Annabeth em Percy Jackson, originalmente descrita como branca nos livros. Porém, ele mesmo confessou que o elenco diverso se deve a cotas impostas pela Disney.
Em 2015, Lucas alertou que o controle de franquias por grandes empresas leva à falta de criatividade e medo de arriscar. Disse que executivos só querem lucrar com sequências e não se importam em contar boas histórias.
Estrelas de cinema estão tão distantes da realidade que a Academia Britânica agora oferece workshops para ensiná-los sobre a vida da classe trabalhadora. O abismo entre ricos de Hollywood e o público gera obras desconectadas.
Reboot como solução
A Marvel planeja um reboot com “Guerra Secreta” para reconquistar fãs. Mas enquanto executivos não entenderem a audiência e priorizarem lacração, mesmo reboots estão fadados ao fracasso, como talvez aconteça com Percy Jackson.
Respeito ao público
A lição é que o sucesso vem do respeito à audiência. Em vez de chamá-los de racistas ou tentar reeducá-los, Hollywood precisa criar obras que realmente reflitam os anseios dos fãs.
Diversidade em Percy Jackson gera polêmica entre fãs e criador
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