Decisão de Demolir o Rio da América no Reino Mágico
O ex-vice-presidente sênior da Walt Disney Imagineering, Eddie Sotto, adicionou mais combustível ao fogo em relação à decisão da Disney de demolir o Rio da América e a Ilha de Tom Sawyer no Reino Mágico, na Walt Disney World, explicando por que acredita que isso é um erro desastroso. Após confirmar anteriormente que a Disney está ciente do reflexo negativo dos fãs, mas não se importa, Sotto retornou às redes sociais para explicar por que a perda do Rio da América não é apenas sobre nostalgia, mas sobre o design de parques temáticos feito corretamente. Ele argumentou que a perda do rio não é apenas sobre nostalgia, mas sobre o contraste subconsciente que dá impacto imersivo aos outros “países” do parque. “A vida vai continuar, mas gostaria de dizer que perder o rio não é apenas sobre nostalgia, é um contraste subconsciente que dá impacto imersivo aos outros ‘países'”, escreveu Sotto.
Crítica ao Design da Disney
As críticas de Sotto parecem ir além da oposição à remoção do Rio da América. Ele está criticando a abordagem geral da Disney em relação ao design de parques temáticos nos últimos anos, que prioriza a colocação de propriedades intelectuais sobre a construção de mundos fortes e imersivos. Sotto argumentou que o Rio da América e a Ilha de Tom Sawyer não estavam apenas ocupando espaço – eram essenciais para a forma como o Reino Mágico foi construído. Ele elogiou a abordagem da Universal em seu parque Epic Universe, que projeta terras com portais imersivos que criam contrastes visuais e emocionais claros. Enquanto isso, a Disney está destruindo um dos últimos remanescentes do design pensado no Reino Mágico. A decisão da Disney de demolir o Rio da América e a Ilha de Tom Sawyer para dar lugar a uma expansão temática de Carros gerou uma grande reação negativa entre os fãs, que acusam a Disney de estar mais interessada em ganhar dinheiro rapidamente do que em preservar a história e a essência do parque.