Square Enix resolveu mergulhar de vez no chorume da lacração.
Por Gui Santos
Square Enix é a produtora renomada por franquias e clássicos como Final Fantasy, Dragon Quest, Chrono Trigger, Parasite Eve e Kingdom Hearts.
Porém ela tem chamado atenção seja pelos números fracos de vendas de seus recentes lançamentos quanto por atitudes que estão revoltando os fãs como as censuras bestas no remake de Dragon Quest III.
Isso por conta do envolvimento da Square Enix com a Sweet Baby Inc. que dessa vez a Square resolveu dispensar. Infelizmente, não foi por um bom motivo… A Square Enix agora tem seu próprio programa DEI.
Square Enix não largou a lacrate
Como está na imagem acima, a Square Enix não está mais na lista de clientes da Sweet Baby Inc. em seu site.
Pensei de início que a Square Enix havia dado um passo à frente, mas infelizmente não foi o caso.
Pesquisando nos sites até mesmo o site da matriz no Japão, descobri que a produtora resolveu dobrar melhor, triplicar a aposta em agradar quem não é fã de suas IPs.
Na imagem em destaque da matéria, tem a iniciativa do mês do orgulho LGBT da Square Enix deste ano com mascote e tudo.
Essa iniciativa ocorre desde 2020 e inclusive em 2023 a Square Enix foi massacrada de críticas e memes no X por conta dessa campanha.
A cidadã da imagem acima é Minjoo, gerente associada e responsável pelas operações de vendas da Square Enix. Como consta no site e em seu perfil no X, ela tem os pronomes “Ela/Eles”.
Em sua mensagem no site ela diz:
“Admito que eu tinha muitos medos sobre incertezas a serem superadas, mas não olhei para trás desde que entrei para a Square Enix em 2022.”
“[Aliança entre a comunidade] mostra sua empatia por comunidades marginalizadas com as quais você pode nem necessariamente se identificar, e promove igualdade em todos os espaços, incluindo o local de trabalho. Isso mostra apoio e inclusão não apenas de pessoas queer, mas de todos aqueles ao seu redor.”
“Quando conseguimos reconhecer que todos viemos de circunstâncias e origens diferentes, fica muito mais fácil ter empatia uns pelos outros e ser mais acolhedor e compreensivo com os membros da nossa comunidade.”
Quanto à última frase sabemos bem que para esse pessoal que diz se importar, empatia e compreensão não é o forte deles.
Se você caro leitor for conferir o link sobre essa inciativa, verá que a equipe responsável vem de setores do RH, Controle de Qualidade e Manager.
Setores que de praxe são os que estão infestando produtoras como Warner Bros. Games, Capcom, Bandai Namco e Square Enix com o vírus do woke.
Calma que tem mais presepada
Na imagem acima vem do site de carreiras da Square Enix tem os “pilares” e “valores” da empresa. Isso inclui o que eles chamam de “Diversidade, Inclusão e Pertencimento”.
“Acreditamos na criação de experiências de jogo incríveis para um público global e diverso. Em um mundo que enfrenta desafios sem precedentes, estamos mais comprometidos do que nunca em cultivar um local de trabalho onde cada funcionário tenha um verdadeiro senso de pertencimento.”
“Criar um local de trabalho diverso e inclusivo são as principais prioridades para nossa empresa e estamos comprometidos em:
- Diversidade como um fato
- Inclusão como comportamento
- Pertencimento como um resultado emocional.”
Já no site oficial da matriz japonesa da Square Enix, onde antes eles haviam retirado a aba de “ESG”, eles adicionaram agora “Sustentabilidade e Responsabilidade Social”.
Em uma das seções há uma reservado ao que? Isso mesmo, DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), a maldita sigla que de fato significa censuras, forçadas de barra, atitudes tóxicas e hipocrisia.
“O Square Enix Group acredita na importância de promover locais de trabalho diversos e inclusivos — em todas as facetas da experiência humana, incluindo nacionalidade, raça, religião, pensamento e credo, idade, gênero, orientação sexual e condição física.”
“Todos os nossos locais trabalham para aumentar a representação e promover diversidade, equidade e inclusão em áreas como recrutamento, treinamento, formação de equipes e atividades de funcionários. Somos encorajados pelo progresso que vimos ao longo dos anos nas áreas de diversidade, equidade e inclusão e continuamos a priorizar nosso trabalho nessa área.“
Progresso? Que progresso Square Enix? Demissão em massa nos últimos meses, vendas pífias e bem abaixo das expectativas e por conta disso, queda forte nas ações.
Isso que a Square Enix vai insistir e já mostrou as mudanças e censuras ridículas no remake de Dragon Quest III, haja vista atitudes questionáveis anos atrás e claro, o fracasso woke Forspoken.
Isso lá é progresso Square Enix? Com o CEO Takashi Kiryu preocupado e nitidamente desesperado com os resultados fracos e ainda com os acionistas questionando as atitudes da empresa.
Ainda temos o boicote em massa dos fãs, principalmente das censuras em seus próximos lançamentos e ainda com a Square Enix teimando em querer agradar quem não consome suas IPs.
Assim como Capcom e Bandai Namco, a Square Enix é mais uma das chamadas “gigantes” do Japão se rendendo de vez ao woke, apesar de que há pessoas lá ainda fazendo pelos fãs.
Mas que infelizmente ou estão com os dias contados lá como Tetsuya Nomura (Final Fantasy, Kingdom Hearts) ou se acovardaram como Yuji Horii (Dragon Quest). Lamentável.