Recentemente, uma nova polêmica emergiu no universo gamer, e dessa vez não tem nada a ver com histórias clichês ou decisões controversas dos roteiristas. O que está gerando discussão agora é algo muito mais técnico, escondido nas engrenagens invisíveis por trás dos jogos: o sistema Metahuman do Unreal Engine.
Um desenvolvedor anônimo trouxe à tona evidências reveladoras ao YouTuber SmashJT, mostrando que o “culpado” pelo aumento de personagens femininas com características masculinizadas pode ser justamente o popular sistema Metahuman, desenvolvido pela Epic Games.
Como o Problema Surgiu?
O Metahuman é uma ferramenta poderosa e versátil do Unreal Engine, projetada para facilitar a criação de personagens humanos realistas em jogos e outros conteúdos digitais. Entretanto, segundo o desenvolvedor que investigou a fundo, o sistema teria uma configuração padrão que acentua traços andróginos, muitas vezes resultando em personagens femininas com aspectos mais masculinizados.
Ele apontou especificamente que essas configurações padrão, que deveriam ser apenas uma base para posteriores ajustes, acabam sendo adotadas inadvertidamente por diversos estúdios menores ou projetos com prazos apertados, devido à sua facilidade e rapidez. O resultado? Protagonistas femininas que incomodam uma parcela significativa dos jogadores por não atenderem às expectativas visuais tradicionais ou pela ausência de traços suavizados tipicamente associados ao gênero feminino.
Acidente ou Mudança Proposital?
Essa questão levanta um debate maior: será essa situação apenas um erro ou limitação técnica do Metahuman, ou seria reflexo de uma tendência mais ampla da indústria em busca de personagens femininas menos estereotipadas, porém exageradamente masculinizadas?
A discussão não se limita a questões técnicas. Entra em jogo também a expectativa do público, acostumado a personagens visualmente marcantes e condizentes com a proposta narrativa dos jogos. Artistas têm expressado sua frustração diante das dificuldades para personalizar esses
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